quinta-feira, 1 de julho de 2010

Músico é preso com plantação de maconha em casa em Niterói

da Globo.com

RIO - O músico Pedro Caetano da Silva, de 29 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira em um sítio, no Engenho do Mato, na Região Oceânica de Niterói, onde cultivava 18 pés de maconha em estufa. De acordo com o delegado José Willian de Medeiros, titular da 75ª DP (Rio d'Ouro), além das plantas, foram apreendidos uma quantidade de maconha já processada, saquinhos de plástico com o desenho da folha de maconha e cerca de R$ 1 mil em dinheiro.

O sítio fica na Rua Berta Motta Vieira. O músico não resistiu à prisão. Ele alegou que a droga era para consumo próprio e revelou desconhecer que cultivar maconha era crime. Pedro foi levado para a carceragem de Neves, em São Gonçalo. E a maconha levada para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli. De acordo com os policiais, cada pé tinha cerca de 1,5 metro de altura.

Pelo menos 1% da população usa tranquilizantes de forma abusiva, afirma psiquiatra

do Correio Braziliense

Brasília - No Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico de Drogas uma questão merece maior atenção: o uso abusivo de tranquilizantes. Segundo o médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Ivan Mário Braun, pelo menos 1% da população usa tranquilizantes de maneira abusiva.

O integrante do grupo interdisciplinar de estudos de álcool e drogas (Grea) explica que, em função das restrições impostas ao consumo álcool, existem grupos que usam comprimidos para obter efeitos semelhantes àqueles alcançados com a ingestão de bebidas alcoólicas. Dessa forma, a detecção dessas substâncias no organismo é mais difícil que a do álcool.

“O uso abusivo de tranquilizantes atinge cerca de 1% da população, cifra menor que a das demais drogas, mas numa população de 190 milhões de habitantes representa um grupo significativo”, disse Braun. O psiquiatra afirmou que a liberação do uso de drogas em alguns países pode inibir o tráfico, mas o consumo também pode aumentar.

O tema da campanha do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (Unodc), lançada este ano no Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico de Drogas é "Pense em saúde, não em drogas".

Mulheres que bebem na gravidez podem prejudicar fertilidade dos filhos

do Estadão

Mulheres que bebem durante a gravidez podem prejudicar a fertilidade futura de seus filhos, segundo afirmaram pesquisadores dinamarqueses em conferência da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia.

Em um estudo com quase 350 homens jovens, os níveis de espermatozoides eram um terço menor naqueles cujas mães tinham bebido mais do que quatro doses por semana durante a gestação, em comparação às abstêmias.

De acordo com os pesquisadores, esses homens podem ter mais dificuldade para ter um filho. Especialistas britânicos afirmam que o álcool pode não ser o problema, mas um conjunto de fatores.

O conselho atual é evitar o álcool durante a gravidez, mas aquelas que não o fazem são aconselhadas a não beber mais que uma ou duas doses de álcool, uma ou duas vezes por semana.

O estudo analisou homens, atualmente com idades entre 18 e 21 anos, cujas mães tinham participado de um grande estudo sobre estilo de vida quando estavam grávidas deles.

Os pesquisadores disseram durante a conferência que dividiram os homens em quatro grupos: aqueles cujas mães não beberam nada; os cujas mães bebiam de uma a uma dose e meia por semana; de duas a quatro doses por semana; e mais de quatro doses por semana.

Uma dose foi classificada como uma cerveja, um copo pequeno de vinho ou uma dose de destilado.

Quando os pesquisadores analisaram a quantidade de espermatozoides nas amostras de sêmen dos participantes, descobriram que aqueles com a maior exposição ao álcool no útero tinham concentrações médias de 25 milhões por mililitro em comparação a 40 milhões/ml naqueles cujas mães não beberam álcool.

Após verificarem fatores que poderiam influenciar o esperma, como fumo e histórico médico, eles calcularam que a concentração de esperma média foi 32% menor no grupo com maior consumo de álcool em relação ao grupo abstêmio.