quarta-feira, 19 de maio de 2010

Médicos defendem agência para uso medicinal de maconha

do Estadão

A defesa da criação de uma agência nacional para regular o uso medicinal da maconha foi o caminho sugerido por médicos e pesquisadores para liberar a erva no País para fins terapêuticos. Especialistas no tema fizeram a defesa em um simpósio internacional encerrado ontem no câmpus da capital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Como o consumo da maconha é proibido no Brasil, médicos apontaram, com base em pesquisas realizadas no exterior, os benefícios que o uso medicinal da droga proporcionaria. Como exemplo, citaram que substâncias extraídas da planta são capazes de auxiliar na redução de tumores no reto, mama e próstata, evitar náusea durante quimioterapia e diminuir dores crônicas.

Apenas Estados Unidos, Canadá, Holanda e Grã-Bretanha têm medicamento à base de maconha e derivados. Nos locais onde são liberados, os remédios são desenvolvidos em pílulas ou o paciente pode fumar o cigarro.

"O grande problema do cigarro é que o paciente ingere grande quantidade de substâncias tóxicas", diz Dartiu Xavier da Silveira, da Associação Médica Brasileira (AMB).

Estudos indicam que morfina vicia mais que medicamentos à base de maconha. Apesar dos efeitos positivos, o uso medicinal da droga pode comprometer a cognição e a memória.

MACONHA? SEM ESSA DE PLEBISCITO!

da Veja.com

A presidenciável Marina Silva, do PV, falou sobre a legalização da maconha em entrevista ao Painel RBS, no Rio Grande do Sul:

“Eu não sou favorável. Existem pessoas sérias que acham que isso seria bom para combater o trafico de drogas, como o deputado federal Fernando Gabeira (pré-candidato do PV ao governo do Rio) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Eu proponho que se faça um plebiscito para que as pessoas possam debater”.

Comento
Aí não dá, senadora! Duas observações antes que avance um pouco. Há tempos Gabeira deixou pra lá essa militância em nome de outras urgências, no que faz bem. Quanto a FHC, sugiro que a senhora saiba distinguir um equívoco fabuloso do ex-presidente entre qualidades notáveis.

Essa história de “plebiscito” sempre é muito útil, não é? Quando a gente não quer comprar briga com ninguém, o negócio é chamar o povo para decidir. Não dá! Se Marina é contra, então que se diga contra e tente convencer as outras pessoas de que está certa. Assim como faz um trabalho de convencimento em relação ao que considera o correto para o meio ambiente. Vamos fazer de conta que os jovens brasileiros são bagres ou sapos em risco de extinção. Merecem toda a proteção — vale dizer: pau nos traficantes de drogas, sem, é evidente, a legalização. A proposta seria amplamente derrotada num plebiscito .

Não entendo por que alguns políticos têm receio de comprar briga com “maconheiros” — a palavra, fiquei sabendo, é considerada preconceitosa. Tá bom! Não entendo por que eles temem desagradar aos consumidores de substâncias estupefacientes… Fica melhor assim?

Mick Jagger quer legalização da maconha em ilha britânica

da Globo.com

RIO - O Rolling Stone Mick Jagger quer que o governo britânico libere o uso da maconha em uma ilha para testar se a legalização é capaz de reduzir os índices de violência.

Segundo o site Contactmusic, o cantor sugere que a experiência seja realizada em Isle of Man (protetorado da Coroa Britânica no Mar da Irlanda) por um tempo limitado. Jagger acredita que os jovens sempre terão interesse em experimentar drogas, mesmo cientes dos riscos de graves efeitos colaterais.

Mick Jagger rouba a cena em Cannes

"Toda a questão da legalização das drogas é preocupante. Essa experiência é como você testar um novo produto em uma pequena comunidade ou em uma ilha em algum lugar. E, na Inglaterra, eles sempre testam novos aparelhos de telefone em Isle of Man. Eles têm uma sociedade em cativeiro.", afirmou o cantor ao apresentador de TV americano Larry King.

"Então, eu disse, vocês devem testar a legalização das drogas em Isle of Man e ver o que acontece... O ser humano tem uma propensão a querer consumir drogas de alguma maneira", completou o cantor.