terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Promotoria pede condenação de líder da "igreja da maconha" por associação ao tráfico

Fonte: UOL

O MPE (Ministério Público Estadual), em Americana (127 km de São Paulo), pediu à Justiça que inclua o crime de associação para o tráfico de substância entorpecente nas acusações contra Geraldo Antonio Baptista, o Rás Geraldinho Rastafári, 53, líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil, a chamada "igreja da maconha".

Ele foi preso em agosto sob a acusação de tráfico de drogas e de envolver menores com o tráfico. Com a nova acusação, o período que ele pode ficar preso, que era de cinco a 15 anos, sobe para oito a 25 anos.

"Isso se deu porque as testemunhas da defesa disseram que colaboravam no plantio, colheita, secagem e manejo de pragas da plantação de maconha", disse o promotor Clóvis Siqueira, responsável pelo caso. Caberá ao juiz do processo decidir se acata, ou não, a nova denúncia.

Estados americanos se preparam para lidar com maconha legalizada

Fonte: Terra

Após Wahington e Colorado passarem a lei que autoriza o uso recreacional de maconha no ano passado, estes e outros Estados debatem e se preparam para o novo contexto social e comercial ao longo deste ano, quando a nova legislação entra em vigor.

As novas lei de Washington e Colorado concedem licenças a cultivadores da droga e legalizam lojas de venda da mesma, que poderá ser adquirida por cidadãos com idade superior a 21 anos.

uma das preocupações dos Estados é que o comércio da droga transborde as fronteiras das unidades onde a maconha é legalizada para locais onde a população e as autoridades, em sua maioria, não querem seu livre consumo
A entrada da maconha para o universo do comércio legal implica métodos de rastreamento e controle da produção, como mostra a etiqueta do código de barra na planta fotografada.

Mas Washington e Colorado trabalham para desenvolver novos métodos de controle com base no próprio histórico: no Colorado, onde a maconha já era legalizada para uso médico, o desvio da droga para outros fins já constituía uma realidade. O medo é que a situação piore com o comércio aberto para fins recreativos.

Uma das opções aventadas pelas autoridades é marcar digitalmente os carregamentos de maconha e assim controlar que ela seja comercializada integralmente nos Estados que a aprovaram.