segunda-feira, 21 de junho de 2010

PF cria banco de dados que identifica origem e rota do tráfico pela característica química da droga

da Globo.com

BRASÍLIA - A Polícia Federal (PF) está criando um banco de dados para identificar o perfil químico das drogas apreendidas no país e, assim, apontar sua origem e a rota pela qual passaram até chegar no local onde são comercializadas. A vantagem ao identificar as semelhanças químicas entre uma droga apreendida numa região e outra, apreendida em local totalmente diferente, é que os investigadores podem indicar se há formação de quadrilha, o que pode resultar no aumento da pena caso os traficantes sejam condenados.

À Agência Brasil, o chefe do setor de Perícias de Química Forense, Adriano Maldaner, disse que, além disso, as informações que são obtidas por meio dessa técnica podem contribuir para a melhor aplicação dos recursos destinados às politicas de enfrentamento às drogas.

- Dependendo da situação, isso [a semelhança química na composição de drogas oriundas de diferentes apreensões] pode indicar que se trata de uma quadrilha, como foi em um caso envolvendo parentes presos em diferentes estados, que armazenavam drogas bastante similares em suas casas - explicou.

Lula defende uma 'guerra sem dó e sem piedade contra o crack'

da Globo.com

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou nesta segunda-feira o país a travar "uma guerra sem dó e sem piedade contra o crack". Ele disse que nem o Brasil nem outras nações estão preparadas para lidar com a droga, que se alastra como uma epidemia, mas destacou que é preciso dar uma resposta rápida a ela, com a mobilização de governo federal, estados, municípios e setores da sociedade civil.

- O crack hoje chegou na parte mais pobre na população e não é mais uma coisa de megalópole. É uma coisa de pequenas cidades do interior, (nas quais) as pessoas, até outro dia, diziam claramente que lá não tinha droga, que lá não tinha cocaína, que lá não tinha violência, lá não tinha crime. O crack chegou. Nós temos de dar uma demonstração de que nós somos capazes de enfrentá-lo - afirmou.

Lula participou nesta segunda da abertura da 12º Semana Nacional Sobre Drogas, cujo tema será "Juventude na Prevenção do Uso de Drogas". Durante o evento, o presidente assinou parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que juízes de todo o país participem de cursos para lidar com a nova lei de drogas, em vigor desde 2006.

Estudo: maconha piora sintomas de pessoas com esquizofrenia

do Terra

Um estudo realizado na Holanda afirma que a maconha pode causar uma rápida melhora para pessoas que sofrem de esquizofrenia, mas piora os sintomas psicóticos após algumas horas. Por outro lado, os pesquisadores também afirmam que a droga tem uma substância que pode ser utilizada em benefício dos pacientes. As informações são do Live Science.

Os cientistas monitoraram 48 pacientes psiquiátricos e 47 pessoas saudáveis e registraram o que eles faziam e como se sentiam 12 vezes ao dia durante seis dias. Todos os participantes eram usuários da droga.

Segundo os pesquisadores, os pacientes que sofriam de esquizofrenia se mostraram mais sensíveis aos efeitos negativos e positivos da maconha. Os cientistas afirmam que os pacientes até se sentem melhores com o uso da droga, mas o consumo prolongado só piora sintomas psicóticos.

De acordo com a reportagem, a pesquisa ainda indica que o uso de maconha pode levar causar sintomas de esquizofrenia em pessoas que tem propensão a doenças mentais. Além disso, o estudo diz ter identificado dois componentes da droga que trazem benefícios e problemas para os pacientes, sendo que o segundo, inclusive, poderia aliviar os sintomas psicóticos. Os cientistas agora estudam a aplicação dessa substância para descobrir se ela pode ser utilizada pelos pacientes.

À venda o primeiro medicamento de cannabis

do IOL Diário

Um medicamento à base de cannabis começou esta segunda-feira a ser vendido no Reino Unido. O fármaco, desenvolvido pela farmacêutica GW, chama-se Sativex, e será usado em tratamento de doentes com esclerose múltipla, avança a agência «Reuters».

Depois de 11 anos de testes laboratoriais, o medicamento chega agora às farmácias, onde será vendido apenas com receita médica e a um preço de cerca de 13 euros.

É comercializado como analgésico em substituição dos cigarros de cannabis, cuja venda estava já autorizada no Reino Unido para os casos mais graves da doença.

Nos EUA o Sativex está a ser testado para atenuar a dor em doentes com cancro em estado terminal e os médicos americanos estimam que possa vir a ser aprovado em breve.

Começa hoje a semana sobre Álcool e outras Drogas

do H News

O Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Álcool e Drogas (Comad) faz hoje (21), às 19h30, na Câmara Municipal de Londrina, localizada na rua governador Parigot de Souza, 145, a abertura oficial da Semana Sobre Álcool e Outras Drogas, com o tema: “A gente conversa, a gente se ajuda”. As atividades são organizadas pela Prefeitura de Londrina, por meio de diversas secretarias, Fundação Tamarozzi, instituições de ensino superior, entidades ligadas a tratamentos, entre outros órgãos.

A presidente do Comad, Vera Lúcia Feliciano Lopes, explicou que as atividades informativas já começaram no sábado (19), no calçadão. “Nós orientamos as pessoas sobre os locais que ajudam a combater o vício, as atividades desenvolvidas por essas entidades e como podemos colaborar um com os outros na luta contra o álcool e outras drogas”, destacou.

Vera Lúcia enalteceu ainda que a finalidade dessas ações é tentar viabilizar o atendimento da crescente demanda de pessoas com algum vício, informar os tratamentos existentes contra as drogas e os locais da cidade que oferecem estes serviços, além de fomentar uma política de erradicação do preconceito existente na abordagem do tema.

Confira abaixo a programação de toda da Semana Sobre Álcool:

Pesquisa aponta que 18,9% dos brasileiros exageram na bebida

do Terra

A proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9%, em 2009. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.

Segundo o Ministério da Saúde, a pesquisa considera excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres. O levantamento mostra que as situações de consumo excessivo são mais frequentes na população masculina. No ano passado, 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais.

"Esse nível de consumo de bebida é bastante elevado e preocupante, pois é fator de risco para acidentes de trânsito, violência e doenças. Mas nem sempre isso é lembrado porque o álcool está presente na cultura brasileira, associado ao lazer e à celebração", diz a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Segundo ela, considerando apenas a população masculina, o índice do Brasil (28,8%) é superior ao do Chile (17%), Estados Unidos (15,7%) e Argentina (14%).

De acordo com a Vigitel 2009, o consumo abusivo de bebida alcoólica é mais frequente entre os jovens de 18 a 24 anos (23%). À medida que a idade avança, o número de exageros diminui. De 45 a 54 anos e de 55 a 64 anos, 17% e 10,5% da população relatam que beberam em excesso, respectivamente.

Percentual de fumantes no País cai para 15,5%, diz pesquisa

do Abril.com

A proporção de fumantes no País caiu de 16,2% para 15,5% entre 2006 e 2009, revela a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proporção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (21), foi realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Nutrição em Saúde da Universidade de São Paulo (USP). Foram entrevistados 54 mil adultos.

De acordo com o levantamento, 19% dos homens e 12,5% das mulheres fumam. A maior queda no uso do cigarro no País ocorreu entre as pessoas na faixa de 35 a 44 anos. Em 2006, 19% da população nessa faixa etária era de dependentes do tabaco. Em 2009, a proporção de fumantes baixou para 15,1%.