segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Empresa canadense anuncia veículo elétrico feito com cannabis

do R7

Uma companhia canadense anunciou seus planos para fabricar um automóvel elétrico cuja carroceria será feita com cânhamo, uma variedade do cannabis (matéria-prima da maconha). Alguns já começaram a denominar o veículo de "o sonho dos hippies". 

A empresa Motive Inc chama o veículo de Kestrel e o qualifica como "o primeiro veículo elétrico de carroceria bio-composta" do Canadá. A estreia comercial do Kestrel será em setembro, durante a conferência EV 2010 VÊ  que será realizada em Vancouver, segundo a Motive. 

O desenhista do carro, Darren McKeage, afirmou que "os veículos elétricos precisam ser eficientes por isso que o desenho do Kestrel tinha que ser simples [com o mínimo de componentes], leve e atrativo para os olhos". 

Para isso, a carroceria será composta de um material produzido com esteiras de cânhamo pela também empresa canadense Alberta Innovates Technology Futures com cannabis produzido na localidade canadense de Vegreville.

O presidente da Motive, Nathan Armstrong, afirmou que "vimos a oportunidade única de realizar progressos significativos no setor do automóvel canadense ao proporcionar produtos sustentáveis e oportunidades para criar novos trabalhos verdes no setor manufatureiro". 

A empresa assinalou que no final de agosto começará as provas do veículo.

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Maconha + Legalização ≠ Diminuição do crime organizado

do UNO DC

Embora as drogas sejam uma das principais fontes de renda do crime organizado, a descriminalização da maconha não deve enfraquecer facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. É o que diz Bo Mathiasen, representante dinamarquês da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes), da ONU (Organização das Nações Unidas)

O que ainda muito vigora na mente da população brasileira é a questão da liberalização de uma das drogas com alto índice de consumo, a Maconha. Muitos políticos importantes no Brasil apóiam a liberalização, pois, de certa forma, entendem que deveria ser algo de direito da população, e que só assim deixaria de ser um crime. Um argumento óbvio. Um deles foi um de nossos ex-presidentes da república Fernando Henrique Cardoso e o ex- ministro do meio ambiente Carlos Minc. Já outros argumentam sobre os riscos causados ao dependente, que além de adquirir uma deteriorização do corpo, acaba por comprometer aos que estão a sua volta, por ser mais um que participa e financia as organizações criminosas que atuam com este tipo de mercado.

Fumo do tabaco altera os genes

do Expresso

Investigadores estudaram o impacto do fumo do tabaco nos genes. E acreditam que, no futuro, será possível saber, com antecipação, que doentes virão a sofrer de doenças pulmonares, como o cancro.

"Não importa se está a entrar numa festa onde outras pessoas estão a fumar ou se fuma um cigarro por semana. Não importa o nível de exposição que tem, as suas células pulmonares sabem-no e estão a responder". O aviso é de Ronald Cristal, cientista no Weill Cornell Medical College, em declarações à "Time", que investigou o impacto do fumo do cigarro nos genes. E conseguiu provar, pela primeira vez, que tanto quem fuma um maço de cigarro por dia, como quem é apenas fumador passivo, sofre mutações genéticas e terá uma maior possibilidade de contrair doenças pulmonares, como o cancro.

Para provar que os genes dos fumadores passivos também estão a ser alterados, a equipa de Cristal testou todos os 25 mil genes já identificados, num grupo de 121 voluntários - fumadores e não fumadores. O objetivo era determinar quais dos genes estavam ativos e quais tinham sido "ligados" ou "desligados" em consequência do tabaco.

Os investigadores começaram por identificar 372 genes que estão ativos apenas nos fumadores. Depois, com base nos registos das análises dos voluntários quanto ao nível de nicotina, dividiram-nos em três grupos: fumadores com altos níveis de componentes associadas ao tabaco, não fumadores com baixos níveis desses componentes e um terceiro grupo com um nível de exposição intermédia.

Comparando os 372 genes nestes três grupos, os cientistas chegaram à conclusão que o grupo com baixos níveis de exposição ao tabaco partilhava 34% dos mesmos genes ativos que os não fumadores e 11% dos genes dos fumadores.

Estes resultados sugerem que as alterações genéticas sofridas entre os voluntários com baixa exposição ao fumo do tabaco (alguns destes eram apenas fumadores passivos) eram semelhantes às dos fumadores. E estas alterações poderiam representar os primeiros passos moleculares em direção ao cancro do pulmão, explica a "Time". Só não houve ainda tempo suficiente para acompanhar os voluntários de modo a ter dados que confirmem esta tese.

Segundo Cristal, esta descoberta poderá vir a ajudar os médicos a despistar os doentes que terão mais probabilidade de vir a desenvolver doenças pulmonares, como o cancro do pulmão, em consequência da exposição ao fumo do tabaco.