segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Paraná propõe ao MJ parâmetros para definir consumo e tráfico de drogas

Fonte: Última Instância

A Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná enviou ao Ministério da Justiça uma proposta para estabelecer na legislação brasileira os limites quantitativos do que é considerado tráfico ou porte de drogas para consumo pessoal. A sugestão se baseia em estudos que mostram a existência, em dezenas de países, de parâmetros que diferenciam consumo e tráfico de drogas e, ainda, em pesquisa que mostra que grande parte das mulheres presas no Paraná está detida pelo porte de pequena quantidade de drogas.

“A maioria dessas mulheres não deveria estar presa, mas ser submetida a penas de prestação de serviços à comunidade e enviada para trabalhos nas áreas da saúde, educação e trabalho cooperativo, como é feito em muitos países desenvolvidos”, afirma a secretária Maria Tereza Uille Gomes.

Governo do Uruguai pode vender maconha melhor e mais barata

Fonte: G1

Parlamento estuda descriminalizar substância no país para deter violência. Cada usuário teria direito a 40 gramas da erva por mês, prevê funcionário.

A maconha vendida sob controle do governo no Uruguai, onde o Parlamento estuda uma lei que regulamenta o mercado dessa droga, seria de melhor qualidade e teria o mesmo preço da vendida ilegalmente hoje, disse o diretor do Conselho Nacional das Drogas.

"Hoje, a maconha é consumida no mercado negro (...) chega misturada com substâncias que não são necessariamente maconha" ou contém "as partes da planta que não são destinadas ao consumo humano, tais como folhas, caules e outros. A que o Estado vai fornecer é uma substância de qualidade superior a essa", afirmou nesta segunda-feira (5) Julio Calzada à imprensa.

"No mercado negro, hoje, 25 gramas de maconha custam 500 pesos (US$ 25)", acrescentou o diretor.

Ex-comentarista do UFC: maconha deveria ser permitida para lutadores

Fonte: Sportv

Eddie Bravo defende que droga deixa atletas mais afiados, mas diz que não deveria ser classificada como doping e a compara à proteína

Por Adriano Albuquerque

O debate sobre a legalização da maconha voltou com força ao meio dos esportes de luta em 2012. Neste ano, já foram três lutadores do UFC pegos no exame antidoping com metabólicos da droga em seus sistemas: Nick Diaz, em fevereiro, Matt Riddle, em julho, e Dave Herman, caso mais recente, detectado no UFC Rio III e anunciado na última semana. Houve também casos no boxe (Julio César Chávez Jr) e no judô olímpico (Nicholas Delpopolo). Enquanto alguns defendem que a maconha prejudica o lutador e não deveria ser analisada nos testes de doping, o comentarista oficial do Ultimate, Joe Rogan, declarou em março que considera que a droga melhora, sim, a performance, criando controvérsia. A posição é defendida também por seu mestre de jiu-jítsu e ex-comentarista do UFC, Eddie Bravo.

"Persona non grata" no jiu-jítsu nacional por ter criado uma versão própria, sem quimono, da "Arte Suave", chamada de 10th Planet Jiu-Jitsu, Bravo declarou que a maconha ajudava a performance originalmente numa entrevista à revista "High Times", em 2007. Em entrevista ao SPORTV.COM, o lutador, músico e treinador explicou porque considera a droga benéfica para a luta e o jiu-jítsu.

A escadaria da fumaça

Fonte:Carta Capital

No alto de uma escadaria no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, a figura de um homem com camisa vermelha, calça jeans e chinelos chama a atenção de turistas alemães e ingleses.

A turma de estrangeiros olha tudo com atenção. Enquanto isso, o pintor e artista plástico chileno Jorge Selarón continua seu trabalho diário: limpar e cuidar dos 215 degraus da escadaria entre a Rua Joaquim Silva e a Ladeira de Santa Teresa. Decorada com azulejos e pinturas que ganham fama mundial, a escadaria já foi utilizada para filmagens de clipes de Michael Jackson e da banda irlandesa U2.

O local tornou-se um dos principais pontos turísticos do boêmio e polêmico bairro carioca. Desperta cada vez mais o interesse de turistas estrangeiros e brasileiros que visitam a escadaria diariamente. Nela há cerca de 2 mil azulejos de várias partes do mundo. Alguns chegam a valer mais de 2 mil reais, conta o chileno, sem interromper seu trabalho diário.