Enviado por Fernando Torres - 27.2.2010| 12h19m
do Extra Online
Os craqueiros se revezam na “fiscalização” do trânsito para os traficantes, mas um garoto com cerca de 10 anos, que não usa crack, se destaca. Ele permanece durante toda a madrugada e, após cada empreitada nos 15m de largura da Dom Helder Câmara, inicia uma “comemoração” que só termina quando a última ponta é queimada.
Com um cigarro convencional sobre a orelha esquerda, tira um pedaço de seda do bolso e salpica a maconha, que estava em uma garrafa pet de 500ml cortada ao meio. Lambe uma das pontas do papel e enrola, enrola, enrola, enrola, enrola. São estes cinco segundos que o separam do finalização da "parada".
Acende e dá um trago. Cospe os restos de erva que vieram com a puxada e recomeça o processo. De repente, um idoso toma o meio da rua e vem na direção do menino. A esperança renasce? Engano estimulado pelo sono. O senhor acende o seu cigarro no baseado do garoto e se vai.
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