da Agência Pará
O Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Castanhal, registrou prisão de 17 criminosos, nos primeiros meses do ano, na região nordeste. Eles respondem por tráfico de drogas, homicídios, roubos, formação de quadrilha, entre outros crimes. O balanço das ações realizadas durante as operações Águia de Rapina e Anjos da Águia, coordenadas pelo grupo policial, foi divulgado nesta terça-feira (2). Armas, drogas e veículos usados pelos bandidos foram apreendidos. As investigações resultaram nas decretações de quatro mandados de prisão preventiva por tráfico e formação de quadrilha.
O trabalho conta com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e das Superintendências Regionais vinculadas à Diretoria de Polícia do Interior (DPI). O GCCO deu início à primeira etapa das operações policiais em janeiro deste ano. A operação Águia de Rapina, com início em 21 de janeiro, prosseguiu até 6 de fevereiro. Já a Anjos da Águia começou em 11 de fevereiro e se estendeu até o último dia 27.
Do total de prisões, dez são acusados de tráfico de drogas. Três respondem por formação de quadrilha e posse ilegal de arma. Um foi preso por homicídio e outros três por roubo. Dentre os traficantes presos estão membros de uma mesma família responsável pela produção, distribuição e venda de entorpecentes. As irmãs Valdinara Rodrigues Soares, conhecida por Nara, e Josciele Vieira dos Reis, de apelido Joscie; a mãe delas, Maria Selma de Sousa Reis, e Jefferson Kodani de Lima, conhecido por Marituba. Com eles, dois quilos de cocaína foram apreendidos.
Outro traficante preso foi José Maria Silva Sousa, de apelido Zé Maria, com quem os policiais apreenderam 21 petecas de pó de cocaína pura; 20 sacos com cerca de dois quilos de pedra de óxi e sete sacos com cerca de um quilo de pasta base de cocaína. A apreensão foi a maior do ano efetuada na região. Outros presos são José Zigomar Pereira Lima Filho, conhecido por Morcego; Antônio Rodrigues de Sousa, de apelido Casa Grande; e os irmãos Ronilson (Nito) e Ronildo (Gago) dos Santos Sousa. Todos respondem por formação de quadrilha, posse e porte ilegal de armas. Morcego responde ainda por homicídio.
Os demais presos por tráfico de drogas são Leonilson Melo da Silva, de apelido Leon; Mezac Júnior da Silva; Telma do Socorro Rosa da Silva; e as irmãs Maria Helena e Maria da Conceição Pinto da Silva. O GCCO participou ativamente das investigações que resultaram nas prisões dos líderes da quadrilha de assalto a bancos que agia na região. Foram presos Laeson Ribeiro de Arruda, conhecido por Tio Chico; Antônio Josinei de Oliveira Souza, de apelido Guerreiro; e Antônio Evaldo Pereira Fausto, conhecido por Espada.
Eles estão envolvidos nos roubos de agências do Banpará em Garrafão do Norte e Maracanã. As operações resultaram nas apreensões de três revólveres calibre 38 e oito munições. No total, as ações policiais levaram às apreensões de 2,5 quilos de pedra de óxi; 3,5 quilos de pasta de cocaína e 21 petecas de pó de droga, que seriam comercializados em pontos de distribuição de entorpecentes. Também foram apreendidos, com os bandidos, seis veículos - três carros e três motos - usados em crimes.
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