quarta-feira, 3 de março de 2010

Apreensões de crack já quase superam volume registrado em 2009

Da Gazeta do Povo

Em dois meses, Polícia Civil já apreendeu 24 quilos neste ano, contra 29 quilos em todo o ano passado. Volume tirado de circulação pela PM já é quatro vezes maior que a média.

As apreensões de crack feitas pela Polícia Civil nos dois primeiros meses deste ano quase já superaram o volume tirado de circulação em 2009, em Curitiba. Segundo o Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), em janeiro e fevereiro de 2010 os policiais civis apreenderam 24 quilos de crack, pouco menos do que os 29 quilos retidos pela divisão no ano passado.

O volume apreendido da droga corresponde a aproximadamente 120 mil pedras, que é a forma como o crack é comercializado. De acordo com o delegado do Denarc, Renato Figueroa, além de provocar dependência química de forma mais intensa em comparação a outras drogas, o consumo de crack está diretamente relacionado ao número de homicídios. “As nossas estatísticas mostram que nas regiões em que há o maior índice de homicídios, há maiores apreensões de crack”, disse Figueroa, em entrevista ao telejornal ParanáTV, da RPC TV.

Polícia Militar

A quantidade de crack apreendida pela Polícia Militar em Curitiba também aumentou. O volume retido pelos policiais militares em janeiro e fevereiro de 2010 foi quatro vezes maior que a média mensal de apreensões. O mapeamento das ocorrências mostra que o crack está presente nos bairros Sitio Cercado, Tatuquara, Boqueirão, Uberaba, Cajuru, Cidade Industrial, mas que também aparece em regiões como Centro, Batel, Alto da XV e Cristo Rei.

De acordo com a Polícia Militar, de cada 10 apreensões realizadas pela corporação, 7 foram efetivadas graças a informações obtidas por meio do serviço de informações disque-denúncias (181). “É o único programa em que você pode denunciar um traficante e manter sua identidade em sigilo”, disse o coronel Jorge da Costa Filho, do policiamento da capital.

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