sábado, 30 de outubro de 2010

Região colombiana faz acordo para uso livre de maconha

do G1

Parque Dakota, norte de Cali, tem acordo com vizinhos e polícia. Centenas de pessoas se reúnem para consumo livre na região.Jovem fuma cigarro de maconha em Parque Dakota, norte de Cali, no departamento de Valle del Cauca. Em Dakota, centenas de pessoas se juntam para fumar maconha, após um acordo com vizinhos e a polícia para permitir o consumo livre na região (Foto: Luis Robayo/AFP)

Maconha pode aparecer com mais frequência na rede caso seja legalizada

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Plebiscito sobre legalização da maconha na Califórnia é voto mais polêmico das eleições

do Globo

Em San Francisco, adesivo faz trocadilho com lema de campanha de Obama para apoiar legalização da maconha / Reuters LOS ANGELES - Estado que ficou conhecido por seu movimento hippie e a contestação à Guerra do Vietnã, a Califórnia deixa novamente os conservadores de cabelo em pé. Além de escolher governador, senador e deputado na terça-feira, os californianos votarão sobre iniciativas que, se aprovadas, se transformarão em leis. Entre elas, a mais polêmica do país: o uso recreativo da maconha.

Não são grandes as chances de a Iniciativa 19 - ou Prop 19, como ficou conhecida - passar, mas ela vem gerando polêmica além das divisas do estado e das fronteiras do país. A proposta legaliza a posse de até 28,5 gramas para maiores de 21 anos; seu uso em local privado; em local público, desde que licenciado para isso; e o cultivo residencial num espaço de até 2,3 metros quadrados.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Leis europeias divergem quanto a posse e consumo de maconha

do DW-World

A posse de maconha é tratada de forma bem diferenciada na Europa. Em alguns países, porte do entorpecente pode causar prisão e, em outros, é tolerado pela polícia.

A Holanda é o país da Europa com a política de drogas mais liberal: em lojas licenciadas, os chamados coffee shops, pode-se comprar, legalmente, até cinco gramas de haxixe ou maconha. O estoque do produto nas lojas pode ser de até 500 gramas do produto.

Em 1976, a Cannabis foi descriminalizada na Holanda. O cultivo para consumo próprio é tolerado, o que também acontece na vizinha Bélgica. A Holanda continua sendo o único país europeu onde as pessoas podem consumir maconha ou haxixe sem se preocupar com a polícia ou com o Ministério Público.

Quase metade dos americanos defende legalização da maconha, diz pesquisa

da Folha.com

Um total de 46% dos americanos são favoráveis à legalização da maconha e 50%, contrários, revelou uma pesquisa de opinião da empresa Gallup, divulgada esta quinta-feira, a menos de uma semana do referendo que será celebrado na Califórnia (oeste), juntamente com as eleições legislativas, sobre a proposta.

O apoio à legalização da maconha para uso privado tem crescido desde o ano 2000, quando apenas um terço dos americanos estava de acordo com esta possibilidade, destacou a Gallup, que entrevistou pouco mais de 1.000 pessoas.

No estado, onde há 14 anos já é permitido o uso medicinal da droga, será votada, em 2 de novembro, a proposta 19 sobre a legalização da maconha para fins recreativos, juntamente com a eleição do novo governador e de autoridades locais.

As pesquisas têm demonstrado que os defensores da legalização têm uma pequena maioria, mas o principal obstáculo é legal, visto que o cultivo e o uso de maconha na Califórnia entraria diretamente em conflito com a legislação federal sobre o tema.

Além disso, países latino-americanos, encabeçados por México e Colômbia, têm criticado a possibilidade de este estado americano legalizar o consumo da droga.

Os presidentes destes países, bem como de outros da América Central adavertiram, na terça-feira, durante uma reunião de cúpula sobre a luta antidrogas que a possível legalização da maconha colocaria em xeque "a estratégia global contra as drogas".

Referendo sobre liberação evidencia situação da maconha nos EUA

do Terra

A decisão de se fazer um referendo sobre a liberação da maconha na Califórnia evidenciou a popularidade desta droga nos Estados Unidos, um dos países onde mais é consumida e onde há anos a erva é legalmente vendida para fins medicinais.

Atualmente, em 14 estados e em Washington DC é possível adquirir a substância de forma regulada para aliviar os sintomas de doenças que vão desde o câncer até a esclerose, embora o amplo leque de usos, que inclui o estresse e problemas para dormir, acabou transformando essa droga em mais um produto.

A comercialização é tão comum que, em alguns lugares, os chamados "doutores maconha", encarregados de emitir fórmulas para o consumo, chegam a buscar seus clientes em plena rua.

Este setor promissor gera, por vias legais, mais de US$ 15 bilhões anualmente na Califórnia, principal produtor de cannabis dos EUA e onde, no dia 2 de novembro, os cidadãos deverão decidir se querem descriminalizar a cannabis de vez para os maiores de 21 anos.

Países pedem coerência aos EUA sobre política de drogas

do SRZD

Preocupados com o referendo que pode aprovar a legalização da maconha na Califórnia na semana que vem, a Colômbia, México e sete nações da América Central pediram na 12ª Cúpula do Mecanismo de Diálogo e Acordo de Tuxtla que os países que tem elevado número de consumo de dorgas tenham coerência na luta contra o narcotráfico.

O encontrou aconteceu nesta terça-feira em Cartagena, cidade histórica do Caribe colombiano, onde o centro das discussões foi o crime organizado e as mudanças climáticas. Delegações da Colômbia, Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Panamá e República Dominicana participaram do debate.

O presidente colombiano Juan Manuel Santos afirmou que se o referendo em trâmite na Califórnia for aprovado, os outros países terão que reavaliar a política global contra o tráfico de entorpecentes, para que ele seja efetivo. A autoridade mexicana, Felipe Calderón, apontou que há uma contradição no referendo, afirmando que não se pode criminalizar ao mesmo tempo em que se legaliza.

Desde 2006, quando Calderón assumiu a presidência do México, o governo já registrou milhares de mortes na luta contra o narcotráfico, que chega a assassinar políticos e delegados da polícia.