quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ursos eram usados para proteger cultivo de maconha no Canadá

da Globo.com

VANCOUVER (Reuters) - Uma dupla de plantadores de maconha no oeste do Canadá aparentemente estaria usando ursos para proteger seu cultivo ilegal, mas os animais provaram ser um pouco relaxados em suas funções de segurança, disse a polícia nesta quarta-feira.

Autoridades estavam destruindo duas grandes plantações de maconha perto do lago Christina, no Estado de British Columbia, onde eles perceberam a existência de 10 grandes ursos pretos caminhando pela propriedade, disse a polícia.

Primeiramente, autoridades suspeitavam que os ursos poderiam ser perigosos, mas rapidamente constataram que os animais eram dóceis, afirmou a polícia em nota.

Duas pessoas foram detidas em ligação à droga.

Aparentemente, os ursos estariam sendo alimentados com comida de cachorro para que seguissem na propriedade.

(Reportagem de Allan Dowd)

Cientistas suíços sugerem nova avaliação de drogas psicodélicas

do Estadão

Drogas como o LSD ou cogumelos alucinógenos poderiam ser combinadas a psicoterapia para tratar pessoas que sofrem de depressão, distúrbios compulsivos ou dor crônica, sugeriram cientistas suíços nesta quarta-feira, 18.

Pesquisas sobre o efeito dos psicodélicos, usados no passado na psiquiatria, foram restringidos nas últimas décadas, por causa da conotação negativa das drogas, mas cientistas dizem que mais estudos no potencial clínico dessas substâncias são justificados.

Os pesquisadores disseram que estudos recentes de imagem do cérebro mostram que psicodélicos como o LSD, a quetamina e a psilocibina - o componente ativo das drogas conhecidas como "cogumelos mágicos" - agem no cérebro de forma a reduzir os sintomas de diversos distúrbios psiquiátricos.

As drogas poderiam ser usadas como uma espécie de catalisador, dizem os cientistas, ajudando os pacientes a alterar a percepção que têm  de seus problemas ou dos níveis de dor, e então trabalhar com o terapeuta comportamental ou psicoterapeuta para enfrentar a situação de uma forma nova.

"Psicodélicos podem dar aos pacientes uma nova perspectiva - principalmente quando memórias reprimidas emergem - e eles podem trabalhar com essa experiência", disse  Franz Vollenweider, do Hospital Universitário de Psiquiatria, em Zurique.

Ele é autor de um artigo sobre a questão, publicado na revista Nature Neuroscience.

Dependendo do tipo de pessoa que toma a droga, da dose e da situação, psicodélicos podem ter um amplo espectro de efeitos, dizem especialistas, indo da sensação de alegria e plenitude, num extremo, a sentimentos de pânico e ansiedade, no outro.

Vollenweider e seu colega Michael Kometer dizem que evidências de estudos anteriores sugerem que as drogas podem ajudar a aliviar problemas de saúde mental ao afetar circuitos do cérebro que, é sabido, são alterados em quadros de depressão e ansiedade.

Mas se os médicos passarem a receitar essas substâncias, será necessário manter a dose baixa e o uso limitado a um curto intervalo de tempo, sempre com acompanhamento terapêutico, afirmam.

Alemanha vai liberar fabricação de medicamentos à base de Cannabis

do Deutsche Welle

As bancadas parlamentares dos partidos que formam a coalizão de governo na Alemanha - a união conservadora CDU/CSU e o Partido Liberal (FDP) – selaram acordo em Berlim a respeito da legalização do uso medicinal da Cannabis sativa no país.

O ministro alemão da Saúde, Philipp Rösler, afirmou nesta quarta-feira (18/08) que vítimas de enfermidades como a esclerose múltipla, por exemplo, poderão fazer uso de tais medicamentos, a fim de minimizar o sofrimento e as dores causadas pela doença.

Segundo o ministro, não é necessária, contudo, uma mudança nas leis para que esse tipo de medicamento passe a ser permitido no país, bastando, para tal, apenas um decreto de seu ministério.

Rösler acredita que isso possa ser feito de maneira "relativamente rápida", uma vez que autorizações semelhantes já existem em vários outros países europeus. Para a aquisição de tais medicamentos, salienta o ministro, deverá ser necessária uma receita especial para entorpecentes, a ser devidamente preenchida pelo médico.

Quando a Polícia vai deixar de ser motivo de chacota?

do Blog Bairros.com

Semana passada, no Posto 10, em Ipanema, usuários de maconha fumavam seus cigarros tranquilamente em frente a uma cabana do Choque de Ordem. Estes, obviamente, viam tudo e nada faziam. Claro que muita gente vai dizer "mas qual o problema, ele só está fumando sua maconha, não está fazendo mal a ninguém, deixa ele lá", ou então a frase clássica "a Polícia tem coisa mais importante psra resolver do que ficar prendendo maconheiro". Só que a discussão não é essa. Se o fumo da maconha deveria ser crime ou não, essa é uma outra discussão. O fato para o qual estou chamando a atenção é o deboche à Polícia. Afinal, se está na lei que fumar maconha é crime, então cumpra-se a lei. As pessoas têm que parar com essa história de achar que por existirem crimes mais graves para serem combatidos os crimes pequenos deveriam ser ignorados. São essas mesmas pessoas, inclusive, que vão contra a polícia quando esta combate os "mijões", por exemplo. Em todo caso, se não há nenhum crime grave acontecendo na praia que justifique que a polícia faça vista grossa à maconha, por que então não dar uma enquadrada nesse pessoal que incentiva e fomenta o tráfico de drogas comprando sua droga? Quando a Polícia vai deixar de ser motivo de chacota?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Divulgado resultado do Iº Levantamento sobre uso de álcool, tabaco e outras drogas

do Jornal Araxá

O Iº Levantamento Nacional sobre Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras traçou um retrato fiel do consumo de substâncias ilícitas entre os universitários brasileiros. O estudo feito em aproximadamente 18 ml estudantes revelou um dado alarmante e assustador, o de que quase metade dos universitários brasileiros já fez uso de alguma substância ilícita e que 80% dos entrevistados, que se declararam menores de 18 anos, afirmaram já ter consumido algum tipo de bebida alcoólica.

Outro ponto surpreendente é que o consumo de álcool, tabaco e outras drogas entre os universitários é mais frequente que na população em geral, o que reforça a necessidade de um maior conhecimento desse fenômeno para o desenvolvimento de ações de prevenção e elaboração de políticas específicas dirigidas para este segmento.

O estudo foi uma realização da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), órgão do governo federal responsável por coordenar a implementação da Política Nacional sobre Drogas (PNAD), e da Política Nacional sobre o Álcool (PNA), em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GREAFMUSP). A divulgação oficial dos dados ocorreu no dia 23 de junho no Auditório do Anexo I, do Palácio do Planalto, em Brasília dentro da XII Semana Nacional Sobre Drogas.

Plantava maconha para consumo em Botumirim

do O Norte de Minas

Uma pessoa foi presa na manhã de sexta-feira, 13, e diversos pés de maconha foram apreendidos na cidade de Botumirim.

Segundo a PM, em cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Isaias Caldeira Veloso, policiais militares do 50º BPM compareceram à Fazenda Pião, localizada na Zona Rural de Botumirim. Informações preliminares davam conta de que no local existiam armas e uma provável plantação de maconha. Os policiais fizeram buscas no quintal e encontraram cinco pés de maconha de diversos tamanhos. Dois deles estavam cultivados, irrigados, adubados e acondicionados em vasos. Uma arma de fogo também foi encontrada na casa.

Ainda segundo a PM, Geraldo Charles Silva, um dos moradores da fazenda, informou que mora na casa junto com o irmão Pedro Tarcisio Monteiro da Silva, 41 anos. Com problemas físicos, disse não ter nenhum envolvimento com a plantação encontrada no local. Pedro Tarcísio, por sua vez, assumiu que é usuário da droga e já há algum tempo vem cultivando a erva.

No local havia diversas covas vazias, indicando que o autor havia colhido várias plantas, além de sacos plásticos que seriam empregados para transportar as plantas para outros locais.

Segundo informações e denúncias, Pedro Tarcísio vem praticando a plantação da droga há algum tempo e é parceiro de uma pessoa conhecida pelo nome de Sebastião Crispiano da Rocha, o Tiãozinho. Na casa de Tiãozinho, a PM apreendeu três pés de maconha no início deste mês. Foi feito rastreamento para localizar o comparsa, mas ele conseguir fugir da ação policial. Ainda segundo a PM, existem denúncias de envolvimento de Tiãozinho e Pedro Tarcísio com corrupção de menores. Informações preliminares dão conta de que os menores estariam sendo agenciados para prática de exploração sexual mediante troca por drogas.

Pedro Tarcísio foi levado para a delegacia de polícia da cidade de Grão Mogol, onde ficou à disposição da justiça.

Lei precisa ser mais específica na identificação de usuários de drogas

do Site da Baixada

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai propor duas mudanças à Lei federal Antidrogas (11.343/06), que completará quatro anos no próximo dia 23:  a inclusão da presunção da inocência no texto e a criação de um espaço fora das delegacias para onde serão levadas as pessoas detidas com drogas – nesses espaços, haverá meios para se identificar se os detidos são usuários, dependentes ou traficantes.

A discussão sobre a lei aconteceu, na última sexta-feira (13/08), durante audiência da Comissão Especial de Combate à Impunidade e pelo Cumprimento das Leis da Alerj, a Comissão do Cumpra-se, presidida deputado Carlos Minc. “Faremos uma síntese do que foi discutido e as conclusões serão enviadas aos ministérios da Justiça e da Saúde e ao Conselho Nacional de Drogas (Conad), grupo que tem relevantes estudos sobre o assunto”, disse ele.

Representante do Ministério da Saúde, a médica Madalena Ibério comentou que a solução para o usuário de drogas nem sempre é a internação. “Precisamos de uma abordagem mais simples e segura para que o usuário se sinta protegido para buscar ajuda. Não se trata de um problema psiquiátrico”, defendeu Madalena. O ministério também apresentou a ideia da criação de um hospital especializado para dependentes no Rio. A sugestão não foi bem aceita. Os participantes acreditam que melhor seria disponibilizar leitos nos hospitais gerais para esse fim. Já o subsecretário de Estado de Segurança Pública, Rivaldo Barbosa, explicou que, de acordo com a norma federal, fica difícil saber quem é usuário, dependente ou traficante. “Não conseguimos descobrir quem é quem olhando no olho. É necessária uma aproximação maior, pois os usuários, com essa lei, podem ser os mais beneficiados”, afirmou.