Fonte: O Jornal
O debate sobre a descriminalização da maconha chegou a Câmara Municipal de Maceió e com um plenário repleto de jovens e representantes de diversos seguimentos a Câmara dizem não a legalização da droga.
A sessão pública realizada nesta segunda-feira (8) contou com a participação de representantes da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Movimento Força Jovem Brasil em Alagoas com o pastor Cleverson Moreira, do Arcebispo de Maceió Dom Antonio Muniz e da psicóloga Claudia Simões.
Ao iniciar o debate o vereador Marcelo Gouveia propositor da sessão de forma taxativa demonstrou seu descontentamento com a possibilidade da descriminalização da maconha e solicitou o apoio de todos para juntos dizer não a legalização da droga.
Em seu pronunciamento Gouveia chegou a deixar em aberto inúmeras perguntas entre elas se o Brasil tem condição de descriminalizar a maconha e ao mesmo tempo reduzir o consumo de drogas como o Crak, Oxi e a Cocaína. “Eu particularmente repudio esta idéia. Legalizar a maconha segundo o bom senso, o direito, a medicina, a psiquiatria as neurociências, a psicologia comportamental e a realidade da prática policial, é uma ação extremamente danosa a saúde e à segurança pública”, ressalta o vereador.
Com um posicionamento firme o Arcebispo de Maceió, Dom Antonio Muniz chegou a lamentar a possibilidade de se legalizar a maconha no Brasil. Segundo Dom Antonio hoje a sociedade deveria estar debatendo ações para tirar os jovens das drogas e não uma forma de evitar que o País legalize a maconha.
O pastor Cleverson Moreira, do movimento Força Jovem Brasil em Alagoas também saiu em defesa da vida e contra a legalização da maconha. Em seu discurso Cleverson alertou para a gravidade do tema em pauta e destacou que legalizar a maconha é sim, sem dúvida, condenar a juventude a uma morte lenta e traumática tanto para o usuário quando para a família. Ainda em seu pronunciamento o Pastor Cleverson convidou o jovem Fernando Santos que relatou sua triste experiência com as drogas e da importância do movimento força jovem para sua recuperação.
Tanto o representante da OAB-AL quanto da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico se posicionaram preocupados com o tema em pauta. Gilberto Ireneu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AL, afirmou que a Ordem defende um amplo debate sobre o tema e que ainda não há um posicionamento específico se favorável ou contra, porém destacou que enquanto o tema está em debate é preciso que se faça valer a legislação brasileira.
Já Wilson Vasconcelos chefe de operações da delegacia de Repressão ao Narcotráfico também se posicionou preocupado com a legalização da maconha destacando que País não consegue hoje evoluir nas ações prioritárias como educação e segurança pública como pode descriminalizar a maconha.
Os vereadores Galba Novaes (PRB), Fátima Santiago (PP) e Heloisa Helena (PSOL) também disseram não a descriminalização da maconha.
Bando de mulas! E que desgraçado mentiroso. Incluiu, inclusive, o nome das neurosciências, da medicina e do direito. Todos sabemos muito bem para que lado tende tais campos de atuação...
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