quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Comissão Europeia pede rapidez no combate a drogas "legalizadas"

do Terra

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) ressaltou nesta terça-feira a necessidade de atuar no combate às novas drogas que se anunciam como alternativas legalizadas às proibidas, como por exemplo a mefedrona, similar ao ecstasy.

O órgão divulgou nesta terça-feira suas conclusões a respeito do primeiro relatório sobre a estratégia de combate às drogas da União Europeia relativa ao período de 2009 a 2012, e lembrou que entre 6,5 mil e 7 mil pessoas morrem de overdose a cada ano em território europeu.

Sobre a mefedrona, a CE fez um apelo no final de outubro a 12 países membros para que coíbam a fabricação e venda da droga, que entrou na moda ao proporcionar efeitos similares aos do ecstasy e da cocaína e que já foi proibida em 15 Estados da UE.

A Comissão também revelou que há avanços consideráveis no controle da entrada de cocaína e heroína no bloco europeu, segundo explicou em uma nota.

O Executivo da União Europeia insistiu na necessidade de trabalhar para deter o aumento das mortes decorrentes do consumo de cocaína e a aparição de novas drogas e rotas do narcotráfico.

A CE estima que entre 25 e 30 milhões de europeus utilizaram algum tipo de droga ilegal no último ano, incluindo quatro milhões que consumiram cocaína. No mesmo período, ocorreram cerca de mil mortes por consumo desta substância.

O relatório destaca uma redução no número de novos casos de HIV entre os usuários de drogas, após um investimento considerável dos Governos em medidas preventivas durante a última década.

Além disso, o documento destaca o crescimento da cooperação para combater o tráfico de drogas, com dois novos programas de compartilhamento de informações e de desenvolvimento de técnicas de combate às drogas na África Ocidental e a adoção de um pacto europeu para reprimir o narcotráfico internacional.

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