do R7
Uma pesquisa feita na Inglaterra indica que os efeitos negativos de ser fumante passivo vão além da saúde física. Essa parte da população também corre maior risco de ter problemas psicológicos. O estudo, feito pela Universidade de Londres, indica que a exposição à fumaça de cigarro está associada a chances 50% maiores de ocorrência de distúrbios psicológicos.
Para analisar os efeitos da chamada "fumaça de segunda mão", os pesquisadores analisaram as concentrações de cotinina, um composto encontrado na saliva e que pode ser usado para medir os níveis de exposição ao tabaco. Participaram do experimento 5.560 adultos que não fumam e 2.689 que têm a prática do tabagismo.
Aquelas pessoas que tinham altos níveis de cotinina na saliva, mesmo sem fumar, registraram mais problemas psicológicos do que os voluntários que tinham taxas consideradas normais da substância.
Mark Hamer, principal autor da pesquisa, diz que atualmente há um aumento da exposição ao cigarro nas casas das pessoas, à medida que os governos proíbem o fumo em locais públicos e empresas. Ele conta que as consequências físicas de ser fumante passivo já são bastante conhecidos, mas há poucos dados sobre como a situação afeta a saúde mental.
– Estudos feitos em animais sugerem que o tabaco induz um humor negativo e algumas pesquisas em humanos identificaram uma associação entre o fumo e a depressão. Nossos dados são consistentes com as evidências de que a nicotina influencia a saúde mental.
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