terça-feira, 20 de abril de 2010

Drogas, nem pensar, por Paulo Curvello*

do A Notícia

Com mais uma edição da campanha Crack, nem Pensar, o Grupo RBS presta mais um grande serviço à comunidade. O efeito do crack é devastador, assim como o da maconha. Já ficou constatado no exame toxicológico efetuado no jovem Carlos Eduardo Sandfeld Nunes, de 24 anos, assassino confesso do cartunista Glauco Villas Boas e do seu filho Raoni, que ele se encontrava sob o efeito do consumo de maconha no momento do crime.

Ressalte-se que Cadu, apelido do homicida, fumava cannabis desde os 15 anos, não estudava nem trabalhava atualmente, teria passado a traficar a droga há três meses e apresentava surtos psicóticos (alucinações e delírios).

Episódios como este, que envolvem uso de drogas e crimes bárbaros, têm se tornado corriqueiros. Há meses, no Rio de Janeiro, sob o efeito do crack, um jovem músico estrangulou e matou a namorada no bairro do Flamengo, dentro de um apartamento. O caso de Cadu pode ser uma comprovação real de que a maconha, considerada até então droga leve e que os progressistas chamam de droga recreacional, pode não ser tão inofensiva assim.

Não resta dúvida de que o covarde crime – a participação de um cúmplice ainda não está bem explicada – que envolveu a morte do famoso cartunista Glauco e de seu filho Raoni coloca em xeque a permanente pretensão de ativistas, intelectuais, ONGs e conhecidas ex-autoridades, de descriminalização e/ou legalização da maconha no Brasil.

À sociedade e ao governo fica bem claro que o melhor caminho continua sendo a prevenção. Aos pais, o alerta sobre as possíveis mudanças comportamentais de seus filhos, entre elas, a agressividade, o abandono do estudo e do trabalho, desmotivação para o esporte, apatia, depressão, troca da noite pelo dia, hematomas nos braços, olhos constantemente avermelhados, lábios ressecados, gasto excessivo de dinheiro, delírios, sumiço de bens em casa e outras alterações comportamentais.

A desgraça que se abateu sobre a família de Cadu não escolhe porta para bater. Neste caso, o preço da felicidade é a eterna vigilância.

curvell@terra.com.br

*Servidor público estadual

4 comentários:

  1. Fico impressionado com o sensacionalismo e a escolha de palavras de efeito para fazer um texto vazio de dados concretos, repleto de comentários tirados a partir de um caso que vai muito além do uso de drogas ílicitas, até pq o Daime (nao que seja um droga) é uma substância lícita.
    Eu fumo maconha a 9 anos, tenho 2 empregos, pratico esportes regularmente, nunca sumiram bens da minha casa e eu nunca matei ninguém. Quando vão escrever um texto tão dramático sobre mim dizendo que todo maconheiro é trabalhador?

    Não da pra generalizar, mas o que não da mesmo é pra ouvir esse discurso vazio.. A drogas não são um problema de segurança pública e sim de saúde pública. Acaba-se o crime e fica com o problema de sáude de algumas pessoas em casos isolados.

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  2. Pô, deu uma bad agora. Sei que não dá pra simplificar tanto, afinal surtos psicóticos podem ter pré-disposição genética que deve ser tratada, mas admito que a maconha possa dar um empurrãozinho na loucura (apesar de acreditar que a ganja em si não tem esse poderio tanto quanto o skank, o esquizofrênico maker)... mesmo assim, a legalização ainda é o melhor caminho, pois poderia-se ter melhor controle sobre a situação do infeliz.

    Mas ainda me é difícil aceitar que uma pessoa "emaconhada" queira matar alguém ao invés de jogar um videogame, tomando umas cervejinhas com os bróders, de gatinha a tiracolo, esperando ficar pronta a lara no fogão.

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  3. e-mail de resposta devidamente enviado...

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  4. Esse tal Curvello é um ninguém, Zé Mané alcoólatra (ou simpatizante) a fim de autopromover-se.
    Vejam o que achei do velhaco zonzão em: http://www.toninhoneves.com.br/

    "-Convidado por amigos fui à terra do “Gaiatão” (dançando com as alemãs)...”Fulano” apertou a minha, umas cinco vezes." (montagem)
    "-Falando em política, ouvi boatos de que..."
    "-Tudo isso claro especulações , pois a festa era regada a MUITO CHOPP."
    "-Em fim, vários e vários amigos e uma festa show de bola."

    Bela festinha. Moçada alegrinha. Um apertando a do outro. Teve um cara que apertou a dele umas cinco vezes. Que babaca. Ordinário serviçal curvado, deslumbrado e mancomunado com seu vulgar burgo podre.

    Já cheirei, injetei, emboletei, aspirei, empedrei. Pisei fundo. Há muito, muito mesmo, parei com isso, e não recomendo nem a inimigos. Quase quarenta anos “na responsa”.
    Ainda bebo, uso tabaco, e muito menos Marijuana que desejo. Nunca deixei de estudar, trabalhar, ser urbano e cortês, e principalmente recrear. Mais peçonhenta e nociva é a discriminação, a boataria e a ignorância. Males de penosa cura, que ferem outrem.
    Bêbados arrotam e alardeiam asneiras. O sujeito, cultura rasa, devia estar “biritado” enquanto cagava seu texto ínfimo, spot subliminar.

    “Meu corpo, minha embalagem, todo gasto na viagem.” (Ednardo)
    Maconha é cura, inspiração e paz.

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