Do Povo Online
Uma etapa importante no atendimento a dependentes químicos é o ambulatorial, feita nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), um estudo, realizado em 2006, apontou os tipos de drogas mais consumidos entre 2.161 usuários dos CAPS AD. O consumo de álcool está em primeiro lugar, com 31,47%; em segundo, vem o uso do tabaco, com 12,82%. Finalmente, o crack, com 11,80%.
Segundo o Núcleo de Saúde Mental da SMS, os ``dados confirmam a preocupação do Ministério da Saúde, que indica o álcool como a droga lícita e o crack como a ilícita de maiores impactos na saúde pública do País``. O quadro é confirmado por coordenadores de comunidades terapêuticas e unidades hospitalares que prestam atendimento a dependentes químicos. Para eles, é comum verificar-se o consumo combinado. Sandra Dinis, coordenadora do programa Elo de Vida, do Hospital Mental de Messejana, relata: os usuários parecem estar migrando diretamente do álcool para outras drogas, como crack e cocaína.
Ainda de acordo com a SMS, ``Fortaleza vem, desde 2005, implementando uma rede de atenção e de cuidados para essa população. Foram implantados seis CAPS AD - sendo um por Regional, com uma média de 600 pessoas por CAPS AD e 3.600 por mês``.
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