Para o promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos do MPE, a luta contra a proliferação do crack tem que ser uma luta de todos os alagoanos
Federação Alagoana das Comunidades Terapêuticas (Fealct) com o apoio do Ministério Público Estadual organiza a manifestação “Crack nem pensar”. A iniciativa pretende chamar atenção da sociedade para o problema social que já se tornou um caso de saúde pública em toda Alagoas devido ao elevado número de viciados. O protesto acontece nesta quinta-feira (17), às 13h, no Calçadão do Comércio. A expectativa é a participação de lideranças de no mínimo 20 entidades que atuam no tratamento de dependentes químicos.
De acordo com o missionário José Anderson, coordenador da Fealct, a campanha “Crack nem pensar” será disseminada em toda Alagoas. “Este problema do crack diz respeito a todos, por isso devemos levar nossa ideia aos demais cantos do nosso Estado”, disse. Ele explicou que a manifestação terá uma encenação e a participação de famílias de pessoas viciadas e em tratamento. “Queremos mostrar que o crack pode ser o fim da nossa sociedade”, apontou.
Para o promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos do MPE, a luta contra a proliferação do crack tem que ser uma luta de todos os alagoanos. “A desagregação familiar é uma conseqüência e, o fim dos sonhos, do futuro dos jovens está em jogo. É preciso uma ação mais eficaz e um controle mais rígido da família (pais) sobre seus filhos”, destacou.
Fonte: MP/AL
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