do blog Psicopauta
Sou contra a legalização da maconha. O fato de o cigarro e o álcool serem “legais” não impediu que milhares de vida se perdessem. Foi, sim, um facilitador para o consumo dessas drogas, igualmente nocivas. A legalidade permitiu a apologia do cigarro. Milhões de dólares foram investidos em marketing para convencer as pessoas de que fumar era charmoso e estava associado ao sucesso, o que arrebanhou milhões de usuários. A ilegalidade da venda e da compra da maconha não é a causa dos crimes cometidos por traficantes ou usuários em estágio avançado de adoecimento.
Uma paciente me contou ontem que era a favor da legalização da maconha. E disse que fumava pouco porque aqui em Brasília era difícil pra ela conseguir a droga. Olhei para ela com “cara de coisa nenhuma” e perguntei: “se você, estudante de Medicina, pessoa que conhece bem os efeitos nocivos da maconha sobre o organismo humano, me diz que usa e que usaria muito mais se fosse fácil conseguir, porque é favorável à legalização? Mais pessoas vão usar e adoecer, se for mais fácil conseguir.” Ela respondeu-me : “É, olhando por esse lado… não tinha pensado assim.”
O Grupo Tático Aéreo de Policiamento (GTAP) prendeu na manhã desta sábado Anderson Cleiton Alves da Silva, o Cleiton Ventão, considerado um dos maiores traficantes da zona Norte de Teresina, que ficou conhecido nacionalmente pelo vídeo da "festa da maconha", divulgado em 2008. Os policiais participam da Operação Mandacaru da Polícia Militar.
Setecentos pés de maconha foram incinerados por policiais militares nesta terça-feira (2) na Ilha Redonda, perto do povoado de Maria Preta, em Curaçá, no Norte do estado.
Deu linha cruzada no esquema ‘delivery’ de entrega de drogas, terça-feira (2) à tarde, no Rio do Ouro, em São Gonçalo. A partir de uma informação repassada ao Disque-Denúncia (2253-1177), Mozart Legentil da Cunha, de 43 anos, acabou preso na Estrada Velha de Maricá quando voltava da Favela de Manguinhos, no Rio, de posse da maconha já embalada, que seria revendida.