Fonte: O Globo
Três jovens prestaram queixa de agressão após o evento, na noite de sábado
RIO - A Polícia Civil informou que pediu imagens das câmeras de segurança instaladas no Arpoador, Zona Sul do Rio, para tentar identificar os possíveis agressores de três jovens que registraram queixa na 14ª DP (Leblon), na noite de sábado, durante a Marcha da Maconha. Um procedimento foi instaurado para investigar se houve abuso de autoridade por parte dos agentes.
Segundo a delegada da 14ª DP, Flávia Monteiro, três pessoas foram à delegacia para fazer registro de ocorrência afirmando terem sido agredidas por PMs com balas de borracha durante a Marcha da Maconha. De acordo com a autoridade policial, foi determinada a revista pessoal em cada uma das vítimas por "fundada suspeita", por elas estarem visivelmente alteradas e aparentando terem usado drogas. Durante a revista, os agentes encontraram maconha com uma das vítimas. Depois do registro feito pelos manifestantes, homens da Guarda Municipal também teriam ido à delegacia e informado que viaturas foram depredadas durante o evento. Duas testemunhas já foram ouvidas.
A Marcha da Maconha, realizada na orla de Ipanema, terminou em confronto entre policiais militares do Batalhão de Choque e participantes do evento. A passeata teve início às 16h30m no Arpoador e, às 18h30m, quando chegava ao Posto 9, onde aconteceria uma festa com dez DJs, começou o tumulto. PMs usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes. De acordo com Renato Cinco, organizador da marcha, a confusão foi provocada por policiais que pararam um carro diante do caminhão de som do evento.
— Nosso sucesso incomodou a polícia, que não respeitou o Supremo Tribunal Federal (STF) — disse Cinco, referindo-se ao fato de a Justiça ter autorizado, em junho do ano passado, a realização de passeatas a favor da legalização do uso da droga.
Capitão do 23º BPM (Leblon), Aslan Orrico informou que o carro da polícia bloqueou a passagem do caminhão de som porque o evento deveria terminar às 18h.
— Como já havia passado do horário permitido para a realização da marcha, um carro do Batalhão de Choque parou ali para dispersar a multidão. Logo em seguida, alguém jogou uma garrafa nos policiais, iniciando a confusão — disse Orrico, acrescentando que duas viaturas e 16 PMs foram mobilizados para acompanhar a passeata.
Na confusão, o advogado Thiago Guerra sofreu um ferimento nas costas, e a estudante Fernanda Maia machucou uma perna.
— Eu não estava participando da marcha, ia para um show do Viradão Cultural quando começou o tumulto — disse Fernanda, em tom de indignação.
Segundo a PM, cerca de duas mil pessoas participaram da marcha, a primeira do gênero desde a decisão do STF de liberar manifestações pela legalização do consumo da maconha.
por causa de uma garrafa ou uma latinha de cerveja...eles massacraram tds atirando bombas de gas , gas de pimenta e balas de borracha.
ResponderExcluirEles são treinados como cães e num suportam uma garrafinha q tacaram neles....Faça=me um favor . esse capitão ai ASLAN ele é o pivô. enquanto isso o filho dele fuma maconha!.LEGALIZAAAAAAAAAAAa bora pras marchas galera.