Fonte: Correio da Manhã
Amy Winehouse terá comprado droga poucas horas antes de morrer. A cantora britânica, encontrada morta no seu apartamento de Londres a 23 de Julho, terá gasto 1300 euros em heroína e crack, segundo Tony Azzopardi, um homem ligado ao tráfico de droga.
Azzopardi, que foi apresentado a Amy pelo seu ex-marido, Blake Fielder-Civil, contou à polícia britânica que se encontrou com a cantora perto do bar The Eagle, pelas 23h30 da noite de 22 de Julho. O paradeiro da artista a esta hora é incerto. Testemunhas afirmam tê-la vista noutra zona de Londres, enquanto os seguranças garantam que Amy se foi deitar pelas 22h00.
De acordo com Azzopardi, a britânica pediu-lhe ajuda para comprar droga, e, juntos, seguiram até à zona de West Hampstead, onde o homem de 56 anos ligou ao traficante local.
Depois de gastar 1300 euros em crack e heroína, Amy deixou Azzopardi em Archway e seguiu para a sua casa, em Camden, onde horas depois foi encontrada sem vida por um segurança.
O depoimento desta testemunha não coincide com os elementos registados pelos agentes que revistaram a casa da cantora. A polícia anunciou não ter encontrado nem drogas, nem objectos necessários para consumir estupefacientes no apartamento.
Também a família garantiu que a artista tinha deixado o consumo de drogas e que há algumas semanas que não bebia. No funeral, o pai de Amy adiantou que terá sido a abstinência a provocar-lhe um choque fatal no seu organismo dependente. Mitch Winehouse disse ainda que a filha estava feliz com o namorado, Reg Traviss, e que olhava com esperança para o futuro.
A autópsia realizada ao corpo da cantora foi inconclusiva e os resultados dos exames toxicológicos só devem ser divulgados dentro de três semanas. Até lá, apenas a especulação serve para explicar a morte da cantora com apenas 27 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário