quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reação à Marcha da Maconha

Fonte: Jornal do Commercio

Domingo, mesmo dia do movimento pela descriminalização da droga, evangélicos participarão de ato pela família

Ayrton Maciel

Numa reação à Marcha da Maconha, a bancada evangélica na Assembleia Legislativa anunciou a realização de uma marcha pela família, no próximo domingo, às 15h, mesmo horário em que está previsto o início da manifestação dos favoráveis à descriminalização da maconha. Intitulando-se Frente Parlamentar em Defesa da Família, os pastores-deputados convocaram a Marcha da Família, que sairá da sede do Poder Legislativo, na Rua da Aurora, percorrerá a Avenida Mário Melo, Rua do Hospício e Avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes, de onde retornará à Assembleia.

"Não queremos o confronto (físico), mas se o Ministério Público não se pronunciar (conseguir a proibição na Justiça), vamos para a rua denunciar a omissão das autoridades deste Estado", avisou o deputado Cleiton Collins (PSC). Na última segunda, parlamentares evangélicos pediram ao procurador-geral de Justiça, Agnaldo Fenelon, uma ação pedindo à Justiça a proibição da Marcha da Maconha. Mas até ontem, o Ministério Público não havia decidido se pede ou não o veto.


Os parlamentares estão convocando a marcha para fazer um contraponto à manifestação dos defensores do uso da Cannabis sativa, nome científico da erva. Os roteiros, porém, não são iguais. A Marcha da Maconha ocorre desde 2008 só no Bairro do Recife.

Collins registrou que, em 2008, Pernambuco foi um dos poucos Estados onde a marcha foi realizada. "Naquele ano, dez cidades do País pediram autorização para realizar a Marcha da Maconha. E o poder público de Pernambuco autorizou. É um absurdo", condenou Cleiton Collins, que forma um trio evangélico com o pastor Adalto Santos (PSB) e o bispo Ossésio (PRB).

Da tribuna da Assembleia, o deputado-pastor Adalto Santos fez pronunciamento, na última quarta-feira (18), lamentando a manifestação dos liberais. "Nossa País trava uma batalha contra as drogas. A sociedade não pode ficar à mercê de apologistas do consumo da maconha, até porque a indução ao uso é crime", disparou.

Um comentário:

  1. Essa bancada evangélica é piada. São todos hipocritas, a igreja tem sempre razão né?

    E a maconha medicinal? pessoas se curam usando erva há muitos milhares de anos.


    Cabeça feita

    ResponderExcluir