do R7
O ex-ministro do Meio ambiente, Carlos Minc, participa da sexta edição da marcha da maconha no Rio de Janeiro, neste sábado (1º).
A passeata começou por volta das 16h. Cerca de 300 pessoas estão no evento, que prossegue sob gritos de "um, dois, três, quatro, cinco mil: tem que legalizar a maconha no Brasil".
Minc, que deixou o governo para concorrer ao cargo de deputado estadual do Rio, lamentou que os usuários da droga sejam vistos como criminosos.
- Não sou a favor do "liberou geral", mas a política repressiva contra as drogas é um fracasso. Várias pessoas que só usam a maconha acabam presas e criminalizadas.
Sem confronto
Apesar da polêmica, a marcha acontece sem conflitos com a polícia até as 17h desta sexta. Em 2008, a Justiça proibiu o evento.
A expectativa dos organizadores é que até 4.000 pessoas participem da passeata, que saiu do bairro de Ipanema, na zona sul da cidade, e vai até o Arpoador.
O sociólogo Renato Cinco, um dos líderes do movimento, afirma que obteve um salvo-conduto na Justiça permitindo a manifestação.
O documento, concedido pelo 4º Juizado Especial Criminal do Leblon, permite o protesto desde que ninguém fume maconha.
- Não estamos dizendo que a maconha é boa, mas sim que as leis que a proíbem são ruins.
A reportagem do R7 encontrou pelo menos seis pessoas fumando maconha ao longo da marcha.
Carro de som
A Prefeitura do Rio de Janeiro tentou impedir que um carro de som fosse usado pelos manifestantes, sob o argumento de que a ordem judicial não citava o seu uso.
- O advogado dos manifestantes, André Barros, conseguiu negociar a liberação do carro com a administração municipal:
- A gente havia enviado um ofício [à Justiça] falando da presença do carro de som. Na decisão do juiz, ele entendeu que a passeata não é apologia.
Serão distribuídas 600 máscaras com o rosto de celebridades que apóiam a marcha, como Gilberto Gil, Marcelo D2 e Tico Santa Cruz, informam os organizadores do evento.
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