do Sopa Brasiguaia
13.11.10 - Uma fazenda do lado paraguaio da fronteira era usada, sem que seus donos soubessem, como depósito para “tijolos” de maconha que seriam, posteriormente, trasladados ao Brasil via portos clandestinos do rio Paraná ou do Lago de Itaipu.
De acordo com os jornais La Nación e Vanguardia, a artimanha foi descoberta na última quinta-feira (11), quando empregados da Estância Mora Linda, situada na Colônia San Lorenzo e pertencente à empresa Seda y Fibra SRL, suspeitaram da irregularidade.
A ocorrência foi comunicada à polícia, que ao chegar no local, encontrou rastros de veículos e parte da cerca derrubada em uma área de pasto onde estavam 444 quilos de maconha, distribuídos em 11 cestos rústicos dispersos pela pastagem.
Manuel Rojas, representante da Unidade Antidrogas do Ministério Público do Paraguai, foi acionado para registrar a ocorrência e trasladar a maconha apreendida ao depósito da instituição. A identidade dos proprietários ou distribuidores da droga ainda é um mistério.
Traficante indígena
Em Ciudad del Este, por sua vez, policiais detiveram, nas imediações do Terminal Rodoviário, o indígena Víctor Benítez Flores, 23, acusado de comandar uma rede de distribuição e comercialização de maconha entre os membros da tribo acampada no local.
A situação foi percebida por policiais que montavam guarda na feira livre existente nas proximidades, que perceberam o momento em que índios, entre eles crianças, adquiriam cigarros de maconha com o acusado, que portava, também, pequenas quantidades de crack.
Por Guilherme Wojciechowski - SopaBrasiguaia.com.br
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