Do Clic RBS
Quando escolheu o combate ao crack como tema de sua campanha institucional em 2009, o Grupo RBS tinha convicção de que estava assumindo um grande desafio, mas contava com a adesão dos gaúchos e catarinenses para alcançar os seus objetivos. A proposta prioritária da campanha, sintetizada pela meta 1396984945nenhum novo usuário de crack no RS e em SC1396986481, era atingir potenciais consumidores da droga com a informação preventiva, capaz de salvar vidas e impedir a destruição de famílias. Foi tão grande a receptividade por parte do público e foram tão animadores os resultados obtidos ao longo do ano, que decidimos manter e ampliar nossa bandeira institucional neste ano de 2010. A segunda fase da campanha, que terá como foco as pessoas que convivem com os viciados, será lançada na próxima terça-feira nos dois Estados do Sul através do programa multimídia Painel RBS, que terá como convidado o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
O que nos move a continuar tratando de um tema tão árduo é exatamente a certeza de que a campanha atende a um clamor da sociedade. Foi a partir dela que a questão do crack, antes relegada a ocorrências policiais e às camadas mais pobres da população, passou a fazer parte da pauta de todos os cidadãos. A ampla divulgação de informações sobre a droga e seus efeitos nos índices de criminalidade não só despertou a atenção das autoridades como também rompeu o silêncio das famílias que vinham enfrentando verdadeiros dramas domésticos sem saber como buscar ajuda. Mais do que isto: a campanha da RBS foi replicada em âmbito nacional pela Rede Globo e estimulou o Ministério da Saúde a lançar um programa de combate ao crack. Os governos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, por meio de suas secretarias especializadas, assim como outros órgãos públicos, instituições privadas, escolas, associações comunitárias e organizações não governamentais também se integraram à luta.
Embora com novo foco, a campanha Crack, Nem Pensar mantém os seus três pilares básicos: prevenção e conscientização, para evitar o surgimento de novos usuários; repressão e legislação, com o propósito de retirar a droga e os traficantes de circulação, inibindo o tráfico e reduzindo a disponibilidade da mercadoria; saídas e tratamento, destinado a apontar soluções locais, nacionais e internacionais que evidenciem boas iniciativas e estimulem tanto a recuperação quanto a oferta de espaços apropriados para o tratamento.
Esta segunda etapa da campanha contempla o sofrimento dos familiares e amigos dos viciados, assim como a luta incansável dessas pessoas para salvar seus afetos. A chamada pedra maldita, que provoca dependência já nas primeiras experimentações, tem um efeito colateral fulminante sobre filhos, pais, irmãos, namorados e amigos das vítimas. Não é incomum que, além da degradação física e mental do usuário, o crack provoque também vergonha, medo, repulsa e rejeição naqueles que o cercam, destruindo por completo as relações familiares e afetivas.
Por isso, a luta é de todos – e, juntos, haveremos de vencê-la.
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