segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Conselhos de psicologia vão à Procuradoria contra internação compulsória

Fonte: Folha de São Paulo

Internações e abrigamentos compulsórios por uso de álcool ou outras drogas, práticas que vêm sendo adotadas ou discutidas em vários Estados do país, foram questionadas formalmente pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) e três de seus braços regionais.

O CFP informa que representações foram entregues nesta sexta-feira ao Ministério Público Federal com argumentos de que as práticas citadas violam a Constituição.

domingo, 13 de novembro de 2011

Por que eu estou com os meninos da USP e não abro

Fonte: Blog da Hildegard Angel

Fui ontem a um almoço, numa casa muito bonita, de pessoas muito bonitas. As mulheres eram amáveis, os homens importantes. Empresários respeitados, industriais, jornalistas de fama e uma vereadora combativa da cidade do Rio de Janeiro. A horas tais, à mesa, solto esta: "Estou com os meninos da USP e não abro!". Para escândalo do jornalista ao meu lado, meu conhecido de há mais de 30 anos, que reaje: "Pô,Hilde, não diz uma bobagem dessas!". E eu, que não dispenso uma polêmica com bom caldo, desfio minhas razões, sem vírgula, nem pausa, nem ponto e vírgula:

Meu encontro com Nem

Fonte: Época

RUTH DE AQUINO

Era sexta-feira 4 de novembro. Cheguei à Rua 2 às 18 horas. Ali fica, num beco, a casa comprada recentemente por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, por R$ 115 mil. Apenas dez minutos de carro separam minha casa no asfalto do coração da Rocinha. Por meio de contatos na favela com uma igreja que recupera drogados, traficantes e prostitutas, ficara acertado um encontro com Nem. Aos 35 anos, ele era o chefe do tráfico na favela havia seis anos. Era o dono do morro.

Queria entender o homem por trás do mito do “inimigo número um” da cidade. Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Temido e cortejado. Às terças-feiras, recebia a comunidade e analisava pedidos e disputas. Sexta era dia de pagamentos. Me disseram que ele dormia de dia e trabalhava à noite – e que é muito ligado à mãe, com quem sai de braços dados, para conversar e beber cerveja. Comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve.

sábado, 12 de novembro de 2011

Rússia vai legalizar produção de papoula

Fonte: Diário da Rússia

Medida visa a diminuir tráfico dos subprodutos da planta para o exterior

O cultivo e a produção da papoula industrial deverão ser novamente legalizados na Rússia. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Controle de Drogas, e, de acordo com o diretor do Serviço de Controle do Tráfico de Drogas, Viktor Ivanov, a legalização da produção da papoula em escala industrial deverá diminuir o tráfico dos subprodutos da papoula para o exterior e tornar menor também o número de dependentes químicos dos tóxicos derivados da papoula.

A Rádio Voz da Rússia, responsável pela divulgação da informação, observa que, apesar da proibição do cultivo da papoula industrial, a Rússia não conseguiu se livrar das drogas feitas à base de ópio. O maior problema russo está no tráfico anual de mais de 20 mil toneladas da papoula industrial. Apesar da intensa repressão policial russa, o tráfico internacional de opiáceos ainda consegue movimentar grandes valores com as rotas asiática e europeia para o escoamento da droga e o seu fornecimento para o Ocidente.

Indonésia quer prisão de australiano de 14 anos por comprar drogas

Fonte: R7

Adolescente pode pegar pena maior em país onde o tráfico é duramente reprimido

Um tribunal de Denpasar, capital da província indonésia de Bali, pediu três meses de prisão para um adolescente australiano de 14 anos, detido no último 4 de outubro na ilha de Bali por comprar quase 7 g de haxixe.

O adolescente poderia ser condenado a uma pena de até seis anos pela Justiça indonésia, país onde o tráfico de drogas é duramente reprimido.

A detenção provocou indignação na Austrália e o ministro australiano das Relações Exteriores, Kevin Rudd, afirmou que está fazendo todo o possível para obter o retorno do jovem.

O caso também gerou críticas ao judiciário da Indonésia, que não prevê tribunais para menores de idade.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Campus da USP. Quem ganhou e quem perdeu

Fonte: Blog do Maierovitch

Os alunos que invadiram o prédio da reitoria da Universidade de São Paulo foram, em cumprimento à decisão liminar de reintegração na posse, tirados coercitivamente e presos em flagrante. A fiança arbitrada ficou por volta de R$ 600.

Depois de uma assembleia no prédio da FFLCH, ocupado em 26 de outubro, a maioria dos universitários decidiu deixar o primeiro imóvel ocupado (prédio da FFLCH). Uma minoria, vencida e inconformada, partiu para a invasão da Reitoria. E a reintegração forçada, realizada pela Polícia Militar consumou-se há pouco.

Tudo começou por uma trapalhada de agentes da Polícia Militar que, em vez de proteger de crimes graves os que utilizavam o  campus, resolveram partir para a burra war on drugs, em cima de universitários na posse de maconha para uso lúdico-recreativo. Na Inglaterra, policiais, com base em lei de iniciativa da própria Polícia, só podem lavrar auto de multa ou apreender o cigarro. Nos campi, policiais não realizam rondas preventivas, ou seja, não ingressam, sem chamada, nas casas particulares: a polícia política de Vargas e a dos ditadores militares invadiam domicílios. Como ensinam os professores universitários europeus, no “quintal” das universidades os estudantes devem se sentir em repúblicas estudantis e os chamados agentes da ordem devem permanecer distantes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

FHC defende "recato" no uso de maconha na USP, mas critica repressão

Fonte: Terra

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) lamentou, na noite desta quarta-feira (09), a detenção de 72 estudantes que ocupavam a reitoria da USP, numa operação da Polícia Militar.

- O episódio na USP foi lamentável do começo ao fim. Uma coisa é defender a regulação do uso de drogas, mas pior ainda foi usar isso como pretexto para invadir a reitoria. A reitoria então tem razão - disse FHC, na sessão de autógrafos do DVD do documentário "Quebrando o Tabu", na livraria Saraiva, do shopping Higienópolis.