Fonte: RFI
A produção doméstica da folha de maconha aumentou na Europa. A informação foi divulgada pelo Observatório Europeu das Drogas e Toxicomania (OEDT), em um relatório publicado nessa terça-feira. O cannabis continua sendo a droga mais popular no Velho Continente.
De acordo com o Observatório, o aumento da produção doméstica da maconha foi constatado em vários países europeus. “Bélgica, Dinamarca, Holanda, Finlândia e Reino Unido registraram uma forte alta na fabricação da erva de cannabis”, explica a instituição. Esse dado preocupa as autoridades, já que ele também está “cada vez mais ligado a danos colaterais, como a violência e a criminalidade”, analisa o estudo, que marca o dia internacional de luta contra o abuso e o tráfico de drogas.
Outra consequência da produção doméstica de maconha é que diante da concorrência dos produtores “artesanais”, a resina de cannabis (haxixe) tem perdido espaço no velho continente. O OEDT explica que em dez países europeus (Bulgária, República Tcheca, Grécia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Polônia, Eslovênia, Eslováquia e Croácia), a erva já representa mais de 90% do cannabis consumido. O principal exportador do haxixe rumo a Europa é o Marrocos, que faz a droga entrar no continente essencialmente pela Espanha e Portugal.
Hortas de maconha
O cultivo da maconha de maneira totalmente artesanal, inclusive nos quintais ou em estufas dentro de casa, também tem aumentado em alguns países. No Reino Unido, por exemplo, a polícia afirma eliminar cerca de 20 plantações ilegais por dia, muitas delas em zonas urbanas. Ainda de acordo com as autoridades britânicas, no último ano o número de “hortas de cannabis” descobertas no país já ultrapassou 7 mil. Assim como a dona de casa Nancy Botwin, personagem principal da minissérie norte-americana Weeds, que planta maconha em seu domicílio para sustentar os filhos, muitos também vêem no cultivo uma fonte de renda em tempos de crise.
Segundo o OEDT, mais de 78 milhões de europeus já fumaram maconha, que continua sendo a droga mais popular no continente.
vai dar o cú na zona, Observatório. Observa, observa e continua fingindo que tudo é um saco só. Instituições que não respeitam os direitos dos outros não merecem respeito e muito menos credibilidade.
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