quinta-feira, 3 de maio de 2012

Agência pode rever uso de maconha como prática de doping

Fonte: Terra

O presidente da WADA (Agência Mundial Antidoping), John Fahey, levantou a hipótese de uma alteração significativa no código internacional de doping sobre a maconha. A droga só seria proibida em esportes onde, de fato, houvesse uma melhora no desempenho do atleta.

Para uma substância estar na lista de probições da Wada - revisada anualmente - ela deve atender, pelo menos, dois em três aspectos: ficar comprovado que melhora o desempenho do atleta, ser contra o espírito esportivo ou fazer mal a saúde do atleta.

Para a WADA, a maconha se encaixa nestes aspectos, e, consequentemente, faz parte da lista de drogas proibidas. Mas para algumas organizações esportivas estes critérios deveriam ser revistos, o que poderia tirar a maconha da lista.

É reconhecido que, em esportes que necessitem de agilidade e velocidade, a droga não melhora o desempenho. No entanto, em atividades que é necessário precisão e concentração - como tiro e golfe - a maconha traz vantagem.

Em entrevista ao jornal The Guardian, John Fahey disse que aqueles que estão exigindo alguma alteração no código, que enviem um comunicado formal a WADA, que, assim, o pedido será enviado para uma comissão anasilar o que pode ser feito.

No código atual da WADA, atletas que testam positivo para o uso de maconha, devem ser afastados por dois anos do esporte. Porém em casos recentes, a punição tem sido de três meses ou, até mesmo, apenas um aviso.

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