quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Abuso de drogas em Portugal cai pela metade, diz Forbes

Fonte: Blog do Luis Nassif

Defensores da guerra contra as drogas frequentemente dizem que o uso de drogas explodiria se nós legalizássemos ou descriminalizássemos seu consumo.

Felizmente, nós temos um exemplo real dos resultados de se por fim na guerra contra as drogas e substituí-la por um sistema de tratamento para usuários e dependentes.

Dez anos atrás, Portugal descriminalizou todas as drogas. Uma década após este experimento sem precedentes, o abuso de drogas caiu pela metade:

"Especialistas em saúde de Portugal disseram na sexta que a decisão de descriminalizar o uso de drogas e tratar viciados, ao invés de puní-los, é um experimento que deu certo.

'Não há dúvidas de que o vício está em declínio em Portugal', afirmou João Goulão, presidente do Instituto de Drogas e Adicção em Drogas, em uma conferência que marca o décimo aniversário da lei.

Outros fatores também foram importantes, diz Goulão. 'Este resultado não pode ser atribuido apenas à descriminalização, mas também à confluência de tratamento e políticas de redução de danos'".

Muitas dessas políticas de tratamento não teriam surgido se os dependentes continuassem a ser presos e encarcerados ao invés de tratados por médicos especialistas e psicólogos.

E ista é uma maneira bem mais econômica e humana de resolver o problema. Ao invés de prender 10 mil indivíduos, os portugueses estão trabalhando para curar 40 mil pacientes, e fazendo pequenos ajustes no tratamento contra a dependência, ao mesmo tempo em que adquirem mais conhecimento sobre o assunto.

Um comentário:

  1. Essa informação vai bater na mente dos conservadores igual meu verdin bate no meu cérebro!!

    Uma coisa é certa, só precisamos que os debates se iniciem, porque no jogo de argumentos, a cada dia que passa nos fortalecemos mais.
    Não tem como perdermos uma discussão, ainda mais que os argumentos dos proibicionistas caem por terra todo dia.

    A descriminalização pode tardar mas não falhará!

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