Fonte: Universia Brasil
Pessoas que apresentam altos índices de inteligência na infância estão mais propensos a consumir drogas e bebidas alcoólicas durante a fase adulta
Crianças com alto Quociente Intelectual (QI) são mais propensas a usar drogas na adolescência e na idade adulta do que aquelas com baixas qualificações em provas de inteligência durante a infância.
Essa foi a conclusão a que chegaram os pesquisadores de um estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health. Foram analisados os dados de 8.000 britânicos presentes no “Estudo Britânico da Corte”, uma espécie de censo que monitora o uso de medicamentos e os níveis educacionais e socioeconômicos da população do Reino Unido.
Foram examinados os Quocientes de crianças com idades de 5, 10 e 16 anos e depois, quando essas mesmas pessoas chegaram aos 30 anos, foram questionados se haviam usado drogas como maconha, anfetamina, cocaína, ecstasy e heroína no último ano.
O que os investigadores descobriram foi que homens com QI mais alto na infância eram duas vezes mais propensos ao uso de drogas ilegais do que os seus colegas que apresentavam níveis menores de inteligência. Já as meninas com o QI mais alto se mostraram até três vezes mais propensas a usar drogas. Um valor alto de QI é compreendido entre 107 e 158 pontos. Um QI mediano alcança até 100.
O pesquisador principal, James White, professor da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, afirmou que investigações anteriores já haviam detectado que a maioria das pessoas com QI elevado leva uma vida comum, porém, que essas pessoas têm mais propensão para beber em excesso na vida adulta.
No entanto, não está claro por que as pessoas com altos índices de inteligência na infância têm essa predisposição para o consumo de drogas. A suspeita é de que essas pessoas sejam mais abertas a novas experiências, e à busca de novas sensações. Outros motivos podem ser porque essas pessoas se aborrecem facilmente ou para ajudar a lidar com as diferenças
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