Fonte: Terra
Cerca de 80 estudantes realizaram uma manifestação na tarde desta sexta-feira contra a decisão do reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Dirceu de Mello, de suspender as aulas e as atividades administrativas no campus Monte Alegre, em Perdizes, na capital paulista. Em nota, o reitor comunicou que o ato era uma forma de impedir que fosse realizado o 1º Festival da Cultura Canábica na universidade, evento para defender a legalização da maconha que estava sendo promovido por um grupo de alunos.
O ato de protesto foi organizado em frente aos portões da universidade, que não teve acesso livre no dia de hoje. Apesar dos seguranças, a mobilização foi pacífica. Os alunos reclamaram da falta de "liberdade de expressão" e "repressão" da universidade.
Isadora Pena, estudante de Direito que participou da manifestação, afirma que mais pessoas eram esperadas no local. Contudo, por volta de 18h o movimento já havia diminuído. A estudante ressaltou que a organização do ato não tem relação com a organização do festival que estava previsto para ocorrer.
Após as falas que defendiam a legalização da maconha e a insatisfação dos alunos em relação à reitoria, os jovens estariam presenciando um momento de "caráter mais lúdico".
Decisão do reitor da PUC-SP
Em ato publicado na quinta-feira, o reitor disse que as festas nas noites de sexta-feira na universidade ganharam "proporções inadmissíveis", tanto pelo barulho e pela duração (se estendendo na madrugada), como também pelo "não dissimulado uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes, afora outras condutas reprováveis".
O edifício Cardeal Motta (prédio sede), o edifício Bandeira de Mello (prédio novo) e o chamado "Corredor da Cardoso" da PUC-SP ficaram com os portões fechados durante todo o dia, sendo abertos somente para pessoas autorizadas pela reitoria.
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