Fonte: Diário do Pará
Usuário de droga desde os 14 anos de idade, há três anos sem frequentar uma escola e com passagem por um centro de recuperação de usuários de entorpecentes. Qual a perspectiva de vida para um jovem com os precedentes citados anteriormente? No caso do adolescente Wesley Breno de Oliveira Castro, de 16 anos, ser assassinado com um tiro na cabeça e várias facadas representou o desfecho de uma história de sofrimento para ele e para a família.
O adolescente foi morto no início da madrugada de ontem (12), na rua do Fio com a rua Paulo Fonteles, área de fronteira entre os bairros da Cabanagem, Parque Verde e Sideral, em Belém. Conforme os levantamentos de peritos criminais do Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Renato Chaves, Wesley foi atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça e, possivelmente, por 11 facadas distribuídas pelo pescoço, braços e costelas.
Policiais militares da 5ª Zpol e uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil também estiveram no local. O cabo Renato, da viatura 9149, comentou que nenhum dos moradores da área soube informar como o crime foi cometido. “Já perguntamos e ninguém fala nada.”
FAMÍLIA CONFIRMA
A mãe da vítima, por sua vez, confirmou que seu filho era usuário de drogas. “Ele (Wesley) usava maconha desde os 14 anos”, declarou Maria Odineide de Oliveira Castro.
Ao ser consultada por um policial, ela ainda admitiu que Wesley pudesse ter iniciado a consumir outro tipo de droga. “Ele estava começando a usar esse negócio (cocaína), eu acho”.
Maria Odineide e familiares do jovem informaram ao DIÁRIO que ele estava há três anos sem frequentar escola e já havia sido internado num centro de recuperação para usuário de drogas. Atualmente, Wesley residia com um colega na rua Rio Branco, segundo os próprios familiares.
Maria Odineide e familiares do adolescente garantiram que ele não possuía rixas e não levantaram suspeitas sobre eventuais autores do assassinato. Entretanto, um cidadão que preferiu não ser identificado resolveu fazer uma denúncia ao DIÁRIO.
ESPECULAÇÃO
Segundo ele, Wesley foi morto por ter denunciado um indivíduo de prenome Patrick, que seria dono de uma boca de fumo na rua Paulo Fonteles.
Conforme o cidadão, Wesley foi detido por policiais militares na noite da última sexta-feira. Na ocasião, ele teria sido pressionado pelos policiais e acabou apontado Patrick como suposto comerciante dos entorpecentes na área. Ainda de acordo com o denunciante, Patrick contou com a ajuda de alguns comparsas, inclusive uma mulher de prenome Cristina. (Diário do Pará)
porcos fdps ¬¬
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