sexta-feira, 26 de março de 2010

Perigo nas baladas

do O Tempo

Uma das maiores preocupações dos pais com relação à educação dos filhos diz respeito às drogas. Como fazer para mantê-los distante dessa tentação que ronda as escolas, festas e baladas que eles frequentam? A cada dia, novas drogas chegam ao Brasil com a promessa de uma viagem louca e muita alegria, mas, na verdade, o que elas trazem são riscos e consequências sérias à saúde física e mental que a grande maioria desconhece.

Eas são feitas com produtos químicos facilmente obtidos em laboratórios improvisados. Sendo assim, o combate se torna muito mais difícil. A evolução das substâncias alucinógenas anda bem mais rápida do que a informação sobre os riscos que elas trazem. Aos poucos, as plantações da folha de coca, de papoula (que origina a heroína) e de maconha - drogas que estão há muito tempo no mercado - vão perdendo espaço para as substâncias produzidas nos laboratórios e as baladas acabam sendo o principal alvo para o seu consumo.

Essas novas substâncias alucinógenas trazem um grande estado de euforia e os usuários relatam um sentimento de desinibição, alegria e poder momentâneo, mas na verdade os prejuízos causados ao sistema nervoso, respiratório e outros são devastadores. Os jovens, geralmente, ignoram aquilo que não veem. Só acreditam que o consumo destas drogas traz péssimas consequências quando um amigo próximo passa por algum apuro. Aliás, o novo perfil do usuário e traficante é de jovens universitários, de classe média e alta, inseridos no mercado de trabalho e bem relacionados nos meios sociais.

Atualmente, ainda podemos enumerar as drogas mais badaladas, sabe-se lá até quando... O ecstasy, a mais usada, é uma droga estimulante e alucinógena e seu uso desencadeia transtornos psiquiátricos como síndrome do pânico e depressão. Costuma vir acompanhado de taquicardia e aumento da temperatura do corpo e tem sido causa de inúmeras mortes. A cápsula do vento - um pó branco de aparência comum, mas demolidora, que é um derivado da anfetamina. Seus efeitos podem durar horas e existem relatos de mortes e de pessoas que ficaram uma semana sob o efeito dessa droga. O usuário pode ter alterações cardíacas, convulsões e fortes alucinações.

Já a Ketamina, conhecida como cetamina ou special K é um anestésico usado principalmente, em cirurgias de animais. Parente químico da LSD provoca o desprendimento corporal, a pessoa tem a impressão de que pode se dissociar do corpo. O uso freqüente pode causar danos na atenção, na memória, no estômago, coração e fígado. Temos ainda o GHB ou ecstasy líquido que não tem cheiro nem gosto. É perigosíssimo, principalmente quando misturado ao álcool. Associados, eles diminuem muito a atividade do cérebro. Fortemente depressor, podendo levar ao coma e induzir ao suicídio.

Por fim citamos os remédios como Benflogin e outros que parecem inofensivos, mas quando usados de maneira aleatória e exagerada desencadeiam processos alucinatórios semelhantes aos da LSD.

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