sexta-feira, 2 de março de 2012

Cientistas identificam como maconha afeta memória de curto prazo

Fonte: O Globo

RIO - Cientistas acreditam estar mais perto de entender como o consumo de maconha interrompe a memória de curto prazo. A equipe canadense da Universidade de Ottawa reduziu este efeito ao manipular um tipo particular de célula do cérebro chamada de astrócito. Em artigo escrito para a revista "Cell", eles disseram que seria possível bloqueá-la com medicamentos baseados em maconha.

Um pesquisador britânico disse que a experiência poderia revelar mais da química natural do cérebro. A maconha inunda o cérebro com uma série de substâncias químicas que imitam um de seus próprios sistemas de sinalização, levando a mudanças na memória e no humor.

Os cientistas estão tentando aproveitar o poder destas químicas, chamadas de canabinoides, em produtos farmacêuticos destinados a tratar doenças como a esclerose múltipla e a dor crônica. As doses de canabinoides são cuidadosamente controladas para evitar efeitos adversos.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Referendo sobre legalização da maconha juntamente com eleição para presidente dos EUA

Fonte: Blog do Maierovitch

Uma pesquisa do Instituto Gallup animou os ativistas pela liberação da maconha para uso lúdico-recreativo por maiores de 21 anos. Publicada em outubro do ano passado, e informada neste blog Sem Fronteiras, a pesquisa do Gallup mostrou que 50% dos cidadãos norte-americanos são favoráveis à liberação do consumo de maconha para finalidade recreativa. O Gallup fez comparações e concluiu que, de 2006 a 2010, houve um aumento de 10% dos favoráveis à legalização do consumo para finalidade lúdica.

Vale registrar que 16 estados norte-americanos permitem o porte e o consumo de maconha para uso medicinal.

Embalados com a pesquisa, e já assimilada a derrota ocorrida em 2010 na Califórnia, dois estados, em 6 de novembro durante a eleição para a escolha do presidente dos EUA, farão consulta sobre a liberação da maconha para uso recreativo a maiores de 21 anos e com porte livre de até um onça (28 gramas) ou plantio residencial de até 6 pés de erva canábica.

Contra a crise, vilarejo espanhol plantará maconha

Fonte: R7

Principal finalidade do cultivo é pagar uma dívida pública

Diante das dificuldades causadas pela crise financeira, a cidade de Rasquera na Espanha irá alugar terrenos para produzir maconha. O pequeno vilarejo de 900 habitantes fica na região de Tarragona, na comunidade autônoma da Catalunha. Segundo afirmação do prefeito ao jornal espanhol El País, o que for arrecadado com a produção da erva será destinado a manter os principais serviços públicos e pagar dívidas.

As autoridades locais estão há oito meses negociando com a ABCDA (Associação Canábica de Autoconsumo de Barcelona), um clube com fins lúdico-terapêuticos formado por 5.000 sócios para viabilizar o projeto. A ideia é que a cidade consiga diminuir uma dívida de R$ 2,9 milhões (1,3 milhões de euros). O plano não terá problemas para ser aprovado já que até a oposição política local é a favor da iniciativa.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quatro jovens foram detidos na USP; um rapaz foi autuado por posse de 0,4 grama de maconha

Fonte: UOL

Quatro rapazes foram detidos na Cidade Universitária da USP (Universidade de São Paulo), zona oeste de São Paulo, e levados para a 14ª DP, em Pinheiros, por posse de drogas, na noite desta terça-feira (28).

Um dos jovens, de 19 anos, foi autuado por portar 0,4 grama de maconha e os outros três, de 18 anos, entraram na ocorrência como testemunhas, segundo o escrivão da unidade, Edson Santana. O fato ocorreu às 22h na Av. Professor Lineu Prestes, nº 49. Ainda segundo o escrivão, todos foram liberados e o autor responderá a processo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ONU descarta legalização das drogas para combater o tráfico

Fonte: Terra

A legalização das drogas para lutar contra o narcotráfico "não é uma opção", já que só serviria para agravar o problema, afirmou nesta terça-feira a Junta Internacional de Entorpecentes (Jife), organismo das Nações Unidas que vela pelo cumprimento das leis internacionais de controle de entorpecentes.

"A legalização não é uma opção", declarou à Agência Efe em Viena Hamid Ghodse, presidente da Jife.

"Drogas legais como o tabaco e o álcool, não apenas matam a cada ano entre 10 e 15 vezes mais que as drogas ilícitas, mas também o delito relacionado com o tráfico de tabaco e álcool não desapareceu, e de fato, é uma grande parte da atividade criminosa", explicou.

ONU elogia combate ao tráfico de drogas em favelas no Brasil

Fonte: G1

Relatório da ONU criticou governo da Bolívia, que abandonou Convenção de 1961 por não reconhecer folha de coca como narcótico.

O relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, divulgado nesta terça-feira pela ONU, elogia a repressão ao narcotráfico nas favelas do Rio de Janeiro e critica a Bolívia por abandonar a Convenção Única de Narcóticos ao não concordar em reconhecer a folha de coca com droga.

O documento reúne informações de todo o mundo e faz recomendações aos governos, baseadas em políticas de repressão ao tráfico e prevenção ao uso.
No tópico em que discute como 'responder ao problema', o documento cita a ação conjunta da Polícia Militar do Rio de Janeiro e das Forças Armadas na ocupação de favelas.

Segundo o documento, o país conseguiu, 'com uma combinação de policiais e militares', prender líderes do tráfico e 'instituir o estado de direito' onde antes reinava a violência.

Maconha é principal droga usada na América do Sul, diz estudo

Fonte: O Globo

ONU alerta que uso abusivo do tóxico atingiu 3% da população entre 15 e 64 anos em 2009

BRASÍLIA - Um relatório divulgado nesta terça-feira pela Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes (Jife), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que a maconha continua sendo a principal droga usada na América do Sul. A prevalência anual de abuso de maconha atingiu 3% da população da região entre 15 e 64 anos, ou seja, cerca de 7,6 milhões de pessoas, em 2009.

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), cerca de 20% da maconha usada no Brasil têm origem doméstica e 80% entram no país pelo Paraguai. Em 2010, as autoridades brasileiras destruíram 2,8 milhões de plantas de cannabis, incluindo mudas, e apreenderam mais de 155 toneladas da erva.