quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lula lança nesta quinta-feira plano de combate ao crack

do Zero Hora

Disposto a engajar os prefeitos na luta contra o crack, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta quinta-feira, em Brasília, o programa nacional de combate à droga. O plano será apresentado durante o encerramento da 13ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que desde terça-feira reúne milhares de gestores municipais na Capital Federal.

Encomendado pessoalmente pelo presidente Lula aos ministros, o plano abriga ações de vários órgãos de governo e terá como foco a repressão ao tráfico, o tratamento de usuários e as campanhas de prevenção. Para tentar evitar a entrada da droga no país, o governo pretende criar 11 postos especiais nas fronteiras com Bolívia, Colômbia e Peru, por onde circula grande quantidade pasta base de cocaína, usada na produção do crack.

NBA: Wilson Chandler identificado por posse de marijuana

do Diário Digital

O basquetebolista dos New York Knicks, Wilson Chandler, foi identificado e acusado pela polícia do bairro nova-iorquino de Queens por posse (ilegal) marijuana.

Foi encontrada uma pequena quantidade de droga no carro do jogador de 23 anos, que foi mandado parar por circular na rodovia sem luzes de trânsito, às 23:15.

A polícia suspeitou de um forte cheiro que vinha do carro, o que motivou a busca ao veículo. um amigo do jogador que estava com ele admitiu depois que tinham estado a consumir.

Depois de as autoridades encontrarem uma bolsa de plástico no habitáculo do carro e outras cinco no porta-bagagens, Chandler e o amigo estão acusados de posse ilegal de droga em quinto grau, que é nos EUA uma infracção leve.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Médicos defendem agência para uso medicinal de maconha

do Estadão

A defesa da criação de uma agência nacional para regular o uso medicinal da maconha foi o caminho sugerido por médicos e pesquisadores para liberar a erva no País para fins terapêuticos. Especialistas no tema fizeram a defesa em um simpósio internacional encerrado ontem no câmpus da capital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Como o consumo da maconha é proibido no Brasil, médicos apontaram, com base em pesquisas realizadas no exterior, os benefícios que o uso medicinal da droga proporcionaria. Como exemplo, citaram que substâncias extraídas da planta são capazes de auxiliar na redução de tumores no reto, mama e próstata, evitar náusea durante quimioterapia e diminuir dores crônicas.

Apenas Estados Unidos, Canadá, Holanda e Grã-Bretanha têm medicamento à base de maconha e derivados. Nos locais onde são liberados, os remédios são desenvolvidos em pílulas ou o paciente pode fumar o cigarro.

"O grande problema do cigarro é que o paciente ingere grande quantidade de substâncias tóxicas", diz Dartiu Xavier da Silveira, da Associação Médica Brasileira (AMB).

Estudos indicam que morfina vicia mais que medicamentos à base de maconha. Apesar dos efeitos positivos, o uso medicinal da droga pode comprometer a cognição e a memória.

MACONHA? SEM ESSA DE PLEBISCITO!

da Veja.com

A presidenciável Marina Silva, do PV, falou sobre a legalização da maconha em entrevista ao Painel RBS, no Rio Grande do Sul:

“Eu não sou favorável. Existem pessoas sérias que acham que isso seria bom para combater o trafico de drogas, como o deputado federal Fernando Gabeira (pré-candidato do PV ao governo do Rio) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Eu proponho que se faça um plebiscito para que as pessoas possam debater”.

Comento
Aí não dá, senadora! Duas observações antes que avance um pouco. Há tempos Gabeira deixou pra lá essa militância em nome de outras urgências, no que faz bem. Quanto a FHC, sugiro que a senhora saiba distinguir um equívoco fabuloso do ex-presidente entre qualidades notáveis.

Essa história de “plebiscito” sempre é muito útil, não é? Quando a gente não quer comprar briga com ninguém, o negócio é chamar o povo para decidir. Não dá! Se Marina é contra, então que se diga contra e tente convencer as outras pessoas de que está certa. Assim como faz um trabalho de convencimento em relação ao que considera o correto para o meio ambiente. Vamos fazer de conta que os jovens brasileiros são bagres ou sapos em risco de extinção. Merecem toda a proteção — vale dizer: pau nos traficantes de drogas, sem, é evidente, a legalização. A proposta seria amplamente derrotada num plebiscito .

Não entendo por que alguns políticos têm receio de comprar briga com “maconheiros” — a palavra, fiquei sabendo, é considerada preconceitosa. Tá bom! Não entendo por que eles temem desagradar aos consumidores de substâncias estupefacientes… Fica melhor assim?

Mick Jagger quer legalização da maconha em ilha britânica

da Globo.com

RIO - O Rolling Stone Mick Jagger quer que o governo britânico libere o uso da maconha em uma ilha para testar se a legalização é capaz de reduzir os índices de violência.

Segundo o site Contactmusic, o cantor sugere que a experiência seja realizada em Isle of Man (protetorado da Coroa Britânica no Mar da Irlanda) por um tempo limitado. Jagger acredita que os jovens sempre terão interesse em experimentar drogas, mesmo cientes dos riscos de graves efeitos colaterais.

Mick Jagger rouba a cena em Cannes

"Toda a questão da legalização das drogas é preocupante. Essa experiência é como você testar um novo produto em uma pequena comunidade ou em uma ilha em algum lugar. E, na Inglaterra, eles sempre testam novos aparelhos de telefone em Isle of Man. Eles têm uma sociedade em cativeiro.", afirmou o cantor ao apresentador de TV americano Larry King.

"Então, eu disse, vocês devem testar a legalização das drogas em Isle of Man e ver o que acontece... O ser humano tem uma propensão a querer consumir drogas de alguma maneira", completou o cantor.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Estudo da UFF indica que dobrou o número de viciados em crack no Rio

da Globo.com

RIO - O número de viciados em crack no Rio dobrou de janeiro de 2009 até agora. Os dados são do Núcleo de Assistência a Dependentes Químicos da Universidade Federal Fluminense (UFF).

- Nós estamos expostos a pessoas que estão sem a mínima condição de respeitar a vida do outro, porque elas não têm respeito e nem se sentem, de forma alguma, comprometidas com as outras pessoas. Então é um problema de segurança, é um problema social gravíssimo, é um fracasso das nossas políticas públicas que pode levar realmente essas crianças a uma morte prematura - disse ao site G1 o coordenador do órgão, psiquiatra Jairo Werner.

Nesta segunda, 58 pessoas foram detidas em uma nova operação realizada por pelo 3º BPM (Méier) na cracolândia do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Três deles são menores. Foram apreendidos quatro quilos de crack. Com os 62 detidos de sábado , o total chega a 120 presos. A polícia e a prefeitura afirmaram que o comércio de crack existe no local há pelo menos um ano.

O secretário municipal de Ordem Pública, Alex Costa, garantiu que dará uma solução para o problema ainda esta semana. Ele acrescentou que pretende agir em parceria com a SuperVia para demolir construções irregulares que abrigam usuários de drogas. Segundo Costa, a ação também deve ser integrada com a polícia e a Secretaria municipal de Assistência Social.

Marina Silva foge de polêmica e defende consulta sobre aborto e legalização da maconha

do R7

Marina Silva (PV), pré-candidata à Presidência, evitou entrar em polêmicas durante entrevista à rede RBS na manhã desta terça-feira (18). Marina afirmou que é contra o aborto e a legalização da maconha, mas defendeu uma consulta popular sobre os dois temas.

- Tenho uma posição contrária ao aborto, mas diria que esse assunto não é de fácil solução. [...] Defendo um plebiscito para que a sociedade se pronuncie. [...] Óbvio que as mulheres não fazem [o aborto] como método contraceptivo, fazem em um momento de desespero.

Questionada sobre a legalização da maconha, Marina disse que discorda da posição do amigo Fernando Gabeira (PV) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Gabeira e FHC são favoráveis à legalização da droga como um das maneiras para enfraquecer o tráfico de drogas.

- Liberar não ajudaria a combater o tráfico. Defendo um plebiscito.