Fonte: Folha de São Paulo
Religiosos esperam reunir 100 mil pessoas na av. Paulista; ato é reação a tentativa de descriminalizar a droga. Manifestantes ligados a "escritor ecumênico" declaram que não querem "uma nação de drogados e viciados"
"Você daria maconha ao seu filho?" É com essa pergunta que um grupo religioso organizou o "Movimento Nacional Contra a Liberação da Maconha", que pretende reunir hoje 100 mil pessoas na avenida Paulista.
O grupo liderado pelo "escritor ecumênico" Xamã Gideon dos Lakotas, espécie de guru religioso da entidade, faz frente aos organizadores da Marcha da Liberdade, ocorrida em várias cidades, entre elas São Paulo, no último dia 18 de junho, e da Marcha da Maconha, realizada em 2 de julho.
A primeira comemorou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou manifestações favoráveis à maconha. A segunda reuniu 2.000 pessoas na mesma avenida Paulista.