Fonte: Prensa Latina
Bridgetown, 22 fev (Prensa Latina) As autoridades de Barbados reforçam hoje a luta contra o cultivo e consumo de maconha, que se incrementou consideravelmente nesta ilha em 2010.
Grafton Phillips, superintendente da Unidade Antidrogas, revelou que no ano passado se confiscaram mais de 22 mil 208 libras de maconha em diferentes operações policiais.
A cifra supera o dobro das apreensões realizadas em 2009, quando se apreenderam umas oito mil 993 libras do alucinógeno.
"Minha maior preocupação é o nível de consumo da droga dentro da população", afirmou o superintendente ao diário local Daily Nation.
A seu julgamento não há evidências de que o estupefaciente confiscado estivesse destinado a mercados externos, senão para o uso dos próprios barbadenses.
Uma das prioridades da polícia nacional é combater o cultivo da planta de maconha, conhecida como ganja, sobretudo em áreas rurais e zonas remotas desta ilha.
Com essa finalidade, no domingo passado efetivos da Unidade Antidrogas e membros da Força de Defesa de Barbados detectaram duas mil e 92 plantas em vários pontos da ilha.
No plano de reduzir o consumo desse narcótico colaboram ademais o Sistema de Segurança Regional e membros do Esquadrão Antidrogas.
“Desde os anos 70 o crack é uma droga do high society. Só que ninguém fala.” A afirmação é de Isabella Lemos de Moraes, filha mais velha de João Flávio Lemos de Moraes, um dos herdeiros do outrora poderoso grupo Supergasbras, onde chegou a ocupar o posto de vice-presidente do Conselho de Administração. 
Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, provaram que o tetrahidrocanabinol (THC), substância presente na maconha, pode melhorar a sensação de gosto e a qualidade do sono em pacientes com câncer que recebam quimioterapia. O trabalho foi divulgado na edição deste mês de uma publicação científica da Sociedade Médica de Oncologia Europeia.