da ANSA
BOGOTÁ, 10 MAI (ANSA) - Uma pesquisa divulgada hoje ressalta o alto consumo de drogas sintéticas, em especial o LSD e o ecstasy, por parte dos jovens de Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
O estudo, realizado com 35 mil estudantes de 37 universidades, é parte do projeto Drosican, financiado pela Comunidade Andina (CAN).
De acordo com os resultados do levantamento, a situação mais delicada é a da Colômbia, onde 3% dos entrevistados assumiram ter utilizado esse tipo de entorpecentes.
"Estamos falando de dados quase iguais aos de Estados Unidos e Canadá", indicou à ANSA a diretora do projeto Drosican, Tatiana Dalence.
De acordo com Dalence, uma das principais preocupações do bloco é o "deslocamento" desse elevado consumo de drogas para outros países da região.
A pesquisa também registrou um consumo de bebidas alcoólicas de 90% entre os universitários de Colômbia e Peru. Já na Bolívia e no Equador, esse índice é de 75%.
O chefe do Escritório Nacional de Entorpecentes da Colômbia, Omar Figueroa, salientou à ANSA que a CAN abrirá um "observatório de drogas" no país com o objetivo de "analisar toda a informação" sobre o assunto, além de "servir como ferramenta para adotar políticas" comuns do bloco "na luta contra o narcotráfico".
O acordo que deu início à CAN foi assinado em 1969 por Bolívia, Colômbia, Chile, Equador e Peru com o objetivo de promover a integração internacional.
Posteriormente o Chile se retirou do grupo, que hoje conta com este país e mais Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai apenas como membros associados. (ANSA)
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