quarta-feira, 31 de março de 2010

Deputados discutem sobre maconha na Assembléia Legislativa

do Voz da Sena

i008605_272 A apreensão de 223 kg de maconha em um seringal da reserva extrativista Chico Mendes foi o tema das discussões

A apreensão de 223 kg de maconha em um seringal da reserva extrativista Chico Mendes foi o tema das discussões na manhã desta terça-feira, 30, na Assembléia Legislativa. Na tribuna, o deputado N. Lima (DEM) disse que muitas pessoas escolhem o plantio de maconha em virtude de o extrativismo não gerar lucro.

"As pessoas preferem plantar maconha porque o extrativismo está estagnado. Os extrativistas estão abandonados", asseverou.

O deputado Luiz Calixto (PSL) afirmou que a reserva, apesar de ser um trunfo do governo, transformou-se em uma "imensa fazenda de gado". "O extrativismo é incapaz de gerar renda", disse.

Para ele, os moradores da Chico Mendes não recebem apoio do governo do Estado. "Não é de se admirar que algumas pessoas passem para atividades ilegais, pois o extrativismo não cumpre com sua obrigação".

Já o líder do governo, Moisés Diniz (PC do B), disse que a discussão não poderia virar "factóide". Ele declarou que muitas famílias continuam morando nos seringais, sem precisar vir para a periferia das cidades. De acordo com Diniz, não é verdade que o desenvolvimento sustentável faliu.

A reserva Chico Mendes engloba sete municípios do Acre, dentre eles Xapuri, cidade onde o ambientalista foi assassinado em 1988. Foram ainda encontrados e incinerados no local 15 mil pés de maconha.

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