Fonte: Folha de São Paulo
A maconha vendida em São Paulo é quase toda produzida no Paraguai. A droga aparece misturada a folhas, caules e outras plantas. "E também restos de insetos ou formigas, como em qualquer colheita rudimentar feita de forma clandestina", explica o perito José Luiz da Costa, do Instituto de Criminalística.
Em geral, a maconha paraguaia chega a São Paulo prensada e embalada em filme plástico ou alumínio, e adesivada. As condições de transporte são precárias -normalmente em caminhões, escondida entre outros produtos.
Por uma questão econômica, ela não chega ao mercado totalmente seca. É que o tempo de secagem da colheita é relativamente longo (cerca de uma a duas semanas) e as folhas úmidas pesam mais, o que significa um ganho extra para o produtor.
Uma monografia coordenada por Costa em 2011 apontou a presença de três tipos de fungos em maconha apreendida, alguns deles comumente encontrados em alimentos em estado de deterioração. Para Dartiu Xavier, da Unifesp, de forma geral, não há nada objetivo quanto ao risco para seres humanos. Os fungos podem causar alergia e intoxicação para pessoas hipersensíveis, como também doenças em indivíduos imunodeprimidos.
As condições de embalagem e transporte da maconha prensada também podem favorecer a liberação de amônia, de acordo com Elisaldo Carlini, também da Unifesp.
"Com o tempo, a maconha envelhece e se degrada. Pior ainda se estiver umedecida. Amônia na maconha é sinal de má conservação", diz.
Consequência do tráfico. Se os consumidores pudessem ser produtores de seu próprio fumo, não haveriam incidências prejudiciais como essas.
ResponderExcluirPois é, aocntece que somos viciados e nãos temos vez p/falar sobre isos, uma vez que estamos dominados pelo vicio da droga!!! Putz, argumentos de verdadeiros ignorantes que não sabem é de nada!!!
ResponderExcluirConcordo demais cara, por sermos "viciados", não sabemos o que falamos, quero ver quando começarem a descriminalizar e a legalizar como já está acontecendo o que esses caretas burros vão dizer:
ResponderExcluir"Ah, os Estados Unidos sabem o que fazem, são inteligentes, se eles dizem que a maconha não faz mal, então acredito.A propósito, vamos tomar uma cervejinha??"
Não entendo tanta preocupação com a saúde dos outros. É uma preocupação TAMANHA que dá nó minha cabeça. A verdade é que todo esse falso MORALISMO é refutado pela ciência que aponta outros paradigmas sobre a proibição da maconha. Bora lá então: Se a maconha faz tanto mal ou menos mal quanto o cigarro comum, conforme estudos recentes, então por que não proibir o cigarro comum? Se as pesquisas mostram que o mal da bebida é igual ou superior ao da maconha, então por que não proibir a bebida alcoólica? Se as pesquisas não apontam mal considerável causado ao corpo maior que seja maior do cigarro comum/álcool então por que não liberar a maconha? Viu?, é tudo uma questão de perspectiva. Então fique com a sua perspectiva que eu fico a minha. Legalize.
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