Fonte: JB
O candidato do DEM à prefeitura do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia, foi categórico em afirmar ser contra o uso da maconha, durante encontro com representantes da Associação Comercial do Rio, nesta quarta-feira. Segundo ele, a droga é a porta de entrada para que muitos jovens passem a usar drogas mais pesadas.
"Cada um coloca as suas opiniões. Eu sou totalmente contra o uso da maconha. Nessa questão eu discordo plenamente do nosso presidente, FHC (Fernando Henrique Cardoso). Eu acho que a pessoa que defende a descriminalização da maconha, está no seu direito. É só ir ao Congresso e convencer os 513 os deputados lá. Mas estudos apontam que 60% das pessoas que experimentam drogas mais pesadas, entraram através da maconha."
Perguntado se já havia experimentado, Maia foi firme: "nunca fumei maconha", e acrescentou "já fumei cigarro, mas eu não sei tragar, então nunca tive interesse."
Em tom crítico, o candidato apontou falhas na gestão de seu pai, o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, principalmente na criação da aprovação automática, que ele considerou impossível de retornar, caso vença em outubro o pleito, devido a uma forte politização do assunto.
"O César Maia se precipitou na criação e implementação da aprovação automática. Mas o Eduardo Paes (PMDB) diz que acabou com a aprovação automática, e ninguém desmente isso. Ele não acabou. O primeiro ciclo ainda é usado na rede municipal, 300 mil crianças continuam sendo aprovadas direto no primeiro ciclo."
Maia também criticou o que ele chamou de "privatização" da Educação e Saúde na cidade do Rio de Janeiro, pelo atual prefeito e candidato à reeleição Eduardo Paes (PMDB), através da gestão por Organizações Sociais (OSs). O candidato do DEM afirmou não ser contra as privatizações, mas disse que algumas áreas precisam ser geridas pelo governo e não ficar nas mãos da iniciativa privada.
"Não tenho provas, mas muitas dessas OSs estão apadrinhadas, mas como não tenho provas, não gosto de falar. E essas empresas falam que não tem lucro nenhum. Quem vem do Paraná gerir hospitais aqui no Rio, por caridade? Nenhuma. A Saúde e a Educação são necessidades básicas, e que precisam ser geridas pela administração pública", concluiu Maia.
Durante seu discurso, Rodrigo Maia disse que é preciso capacitar a população, e não somente construir e dar incentivos às indústrias, caso contrário os empregos serão somente para os forasteiros e não para os cariocas.
"A Prefeitura precisa dar capacitação e não só incentivos para as indústrias. Senão acontece o mesmo problema da CSA (Complexo Siderúrgico ThyssenKrupp), na zona oeste, que teve que importar engenheiros da China. É preciso planejar a cidade, integrando todos os setores", disse.
Ao fim do seu discurso, o candidato convidou o público presente a acompanhar os próximos debates televisivos, e garantiu que não serão 'chatérrimos', como falou Paes para a presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Maria Silvia Bastos Marques, durante uma coletiva dos Jogos Olímpicos 2016, na última sexta-feira, sem perceber que seu áudio estava aberto, ao comentar o debate realizado pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação na noite anterior.
Otimo, assim nao vai ganhar voto de nenhum maconheiro.
ResponderExcluirE desde quando opinião burrocarata que não fumou vale alguma coisa? Em que planeta a primeira 'droga' usada é maconha e não cigarro/álcool?
ResponderExcluir'Não sei tragar' - é a frase mais imbecil que alguem pode dar como explicação para nao fumar (maconha ou cigarro, enfim)
ResponderExcluireu tambem nao sabia..aprendi rapidinho rapidinho
"Não sei tragar"
ResponderExcluirNão sabe é porra nenhuma, se soubesse, trabalhava ao invés de ser político.