Fonte: Terra
A apreensão de uma quantidade não divulgada de maconha e a tentativa de levar os supostos usuários da droga para o 91º DP causou tumulto e bate-boca entre cerca de 300 estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e policiais militares no início da noite desta quinta-feira, nos arredores da Faculdade de Filosofia, História e Geografia.
Por volta das 19h20, três estudantes foram detidos, mas acabaram protegidos por colegas e levados para o interior de um dos prédios. As polícias Militar e Civil não confirmam o uso de força, embora a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Diana Assunção, tenha afirmado ao Terra que os soldados empregaram spray de pimenta, bombas de gás lacrimogênio e cacetetes para dispersar os manifestantes.
"Prenderam e levaram para a delegacia um estudante que consumia maconha. Não se pode criminalizar o usuário na rua, mas dentro da universidade pode? Isso gerou um repúdio enorme, já são mil estudantes em uma assembleia que discute medidas duras, junto com os trabalhadores da universidade, para tirar a PM do campus", afirmou Diana, acrescentando ter sido vítima de spray de pimenta e haver estudantes feridos no local.
O movimento, segundo Diana, ocupava por volta das 23h20 a administração da Faculdade de Filosofia, História e Geografia. "Se a PM reprimir (a assembleia), a USP terá de ser paralisada", defendeu a diretora do Sintusp.
Ainda no início da noite, representantes estudantis divulgaram nota na qual classificam a atuação policial como uma "medida repressiva" que seria resultado do convênio assinado entre a reitoria da USP e a Polícia Militar em 8 de setembro, após o assassinato a tiros do estudante Felipe Ramos de Paiva, 25 anos, nas dependências do campus. Segundo agentes do 91º DP, às 22h40 a situação já havia sido controlada.
Eles meteram cacete nos estudantes desarmados. Porcos malditos.
ResponderExcluirVídeo da globo sobre a situação: http://www.youtube.com/watch?v=of_XRHXIYv8
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