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Cigarros livres de nicotina e tabaco causam mais estragos no organismo do que os “normais”. De acordo com um estudo realizado pela New York Medical College, nos EUA, os cigarros ditos seguros causam mais danos no ADN do que os produtos com tabaco, ou seja, são mais cancerígenos, avança o site Ciência Diária.
Para o estudo, a equipa liderada por Zbigniew Darzynkiewicz usou a técnica de citometria de luxo por varredura de laser para medir os danos dos diferentes cigarros no ADN. Os cientistas ficaram surpresos ao observar que a exposição de células ao fumo dos cigarros livres de nicotina e tabaco leva à quebra de dupla fita do ADN, o que pode levar ao cancro.
Cigarros nem tão seguros
Em 1995, uma empresa britânica anunciou o lançamento de um “cigarro seguro”, que reduziria os riscos associados ao tabagismo, como o cancro e os ataques cardíacos, em até 90%.
O produto não estaria livre de tabaco, mas usaria um tipo de tabaco tratado para produzir níveis baixos de químicos cancerígenos. Um tipo especial de filtro também removeria as toxinas restantes.
Conforme os governos passaram a implantar medidas para conter o tabagismo no mundo, as companhias de tabaco passaram a financiar estudos para o desenvolvimento de cigarros que tivessem quase o mesmo sabor, mas sem substâncias tóxicas.
Além disso, muitas marcas prometem acabar com o vício, pelo consumo de cigarros sem nicotina.
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