do Zero Hora
Sob olhares atentos de policiais e promotores de Justiça, porto-alegrenses devem marchar neste sábado num tênue limite que divide a liberdade de expressão, uma das garantias constitucionais dos brasileiros, e a prática de um crime. São os participantes da Marcha da Maconha, movimento nacional que reúne neste sábado, na Capital, defensores da descriminação da droga.
Os líderes dizem que o manifesto servirá para defender uma nova política de drogas. Eles entendem que o atual esforço contra os entorpecentes fracassou. Se esse for o tom do evento, promotores e policiais não veem problema. Mas irão vigiar de perto a manifestação.
– O Ministério Público não proibirá a manifestação do pensamento sobre a droga, mas a instituição não tolerará, durante o ato, a apologia ao uso de drogas por meio de cartazes, faixas ou palavras de ordem – avisa o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, promotor Fabiano Dallazen.
Atentos para eventuais enrascadas legais, os organizadores do evento alertam que não podem “responder pelo delitos cometidos por qualquer pessoa que participe da marcha”.
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