Fonte: G1
Parlamento estuda descriminalizar substância no país para deter violência. Cada usuário teria direito a 40 gramas da erva por mês, prevê funcionário.
A maconha vendida sob controle do governo no Uruguai, onde o Parlamento estuda uma lei que regulamenta o mercado dessa droga, seria de melhor qualidade e teria o mesmo preço da vendida ilegalmente hoje, disse o diretor do Conselho Nacional das Drogas.
"Hoje, a maconha é consumida no mercado negro (...) chega misturada com substâncias que não são necessariamente maconha" ou contém "as partes da planta que não são destinadas ao consumo humano, tais como folhas, caules e outros. A que o Estado vai fornecer é uma substância de qualidade superior a essa", afirmou nesta segunda-feira (5) Julio Calzada à imprensa.
"No mercado negro, hoje, 25 gramas de maconha custam 500 pesos (US$ 25)", acrescentou o diretor.
Depois de reuniões com "especialistas internacionais e de outras partes interessadas", determinou-se que o preço "da substância que o Estado pode distribuir de forma legal não ficará longe dessa média".
Um projeto de lei para regulamentar a produção e venda de maconha foi apresentado no início de agosto no Parlamento. O único artigo deste projeto de lei não especifica quais seriam os procedimentos para a implementação do texto.
O Legislativo também tem a intenção de autorizar o cultivo de maconha para consumo pessoal.
Segundo a imprensa local, cada consumidor teria um cartão pessoal anônimo com código de barras dando direito a 40 gramas de maconha por mês. Deste modo, o governo evitaria o registro dos consumidores, tal como inicialmente discutido.
"Seria um documento anônimo, sem foto, sem o nome do titular, que seria usado para controlar o consumo", disse Calzada ao jornal "La Republica".
O projeto do governo visa a combater a violência gerada pelo consumo e o crescente tráfico de 'pasta base', um derivado da cocaína mais barato com efeitos devastadores sobre os consumidores.
Hoje, o consumo e a posse para uso pessoal de maconha não são punidos no Uruguai, mas a comercialização e o cultivo são proibidos. Estima-se que 20 mil pessoas consumam regularmente maconha neste pequeno país de 3,2 milhões de habitantes.
Muito bom, cadê a Veja p/noticiar isso? HAHAHAHA
ResponderExcluirboldo la ta baratasso, 25 gramas aqui no rio ta foda
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