Fonte: Folha de São Paulo
O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou nesta quinta-feira que cogita mudar o projeto do governo sobre narcotráfico e abrir mão de legalizar a maconha como tentativa de conter a violência provocada pela venda de pasta base de cocaína.
Em entrevista ao portal uruguaio UNoticias, o mandatário fez a afirmação ao comentar uma pesquisa do instituto Interconsult, publicada pela página, apontando que 60% dos cidadãos do país sul-americano são contrários à legalização da droga. Outros 36% estão a favor.
"Se 60% da população não entende a iniciativa [a legalização da maconha] temos que retirar o projeto, porque isso é uma batalha de uma nação inteira, que não tem a ver com colorados, blancos ou frenteamplistas", afirmou.
O presidente fez referência aos partidos opositores Blanco e Colorado e à governista Frente Ampla. Após a apresentação do projeto, no último dia 20, os adversários condenaram a ideia e até a agência sobre drogas da ONU (Organização das Nações Unidas) comentou a proposta.
"Devemos ter um debate aberto em toda a sociedade, livre de todos os preconceitos para tentar solucionar o problema do narcotráfico".
REDUÇÃO
A medida faz parte de um grupo de 16 projetos para diminuir o tráfico e o consumo de pasta base de cocaína, uma das principais drogas em países do Cone Sul. A intenção é diminuir os efeitos do narcotráfico sobre a segurança pública, além da arrecadação das quadrilhas.
O projeto será avaliado pelo Parlamento do país e tem a aprovação da chamada Frente Ampla, do presidente José Mujica.
"Temos que experimentar o caminho da legalização para ver o que acontece, porque se alguém quer se drogar é difícil convencer que largue e com repressão não se consegue nada", afirmou o deputado Álvaro Vega.
Ainda não há previsão sobre o uso da droga por estrangeiros, incluindo os que moram em cidades fronteiriças, como os casos de Santana do Livramento e Atlântico (RS).
Caso seja aprovada, será a primeira medida do tipo em toda a América Latina, região que sofre com as consequências do tráfico de drogas para a segurança pública. Cartéis da droga, como o de Cáli, na Colômbia, e Los Zetas, no México, causaram a morte de milhares de pessoas.
Em virtude do aumento da violência, lideranças da região, como os ex-presidentes do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, e do México, Vicente Fox, se manifestaram favoráveis à legalização como forma de corrigir os conflitos armados.
puta merda,eu vou pro Uruguai nas férias em Janeiro...bem que poderiam legalizar logo,pra eu fumar uns em Punta del Diablo sem me preocupar com porra de policia nenhuma =(
ResponderExcluirPô presidente José Mujica,firma na sua decisão q você vai mostrar pra América Latina inteira que a legalização é a melhor decisão.
ResponderExcluirJá tava loco pra me mudar pro Uruguai, trabalhar pra eles e para de dar dinheiro pra Dilma!!!
A tão sonhada grande guerra na america do sul está acontecendo com numeros de genocidio e teve seu inicio apartir do autoritarismo reacionario norte americano e também pelas religiões de tradições dominante nas decisões politicas totalitaria,sem rotulos para a ação e de resultados eficaz cujo objetivo é perssuação,aniquilação e repovoamento.Com certeza a sua maioria não sera de centro-sulamericanos e os poucos que desfrutara das novas posses seram os mesmos que dizem nos proteger de nos mesmos!A historia prova os resultados a todas as tentativas de resistencia!
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