Fonte: Terra
Com gritos de ordem e adaptações musicais, cerca de 500 defensores da descriminalização da maconha saíram em passeata no Recife, neste domingo. O objetivo era de estimular o debate junto à sociedade, de acordo com o estudante de engenharia da computação, Marcos Aurélio Silva Souza, 31 anos, porta-voz do movimento.
Os integrantes da marcha se concentraram na rua da Moeda, no bairro do Recife, endereço tradicional para o público alternativo e um polos mais procurados no período de Carnaval. Desde a concentração e durante todo o percurso, com menos de 3 km, os manifestantes foram acompanhados de um destacamento com 25 policiais militares, segundo o capitão Bruno Machado. "Estamos aqui apenas para impedir algum crime, como o consumo ou tráfico de substância ilícitas. Com relação ao debate, à polêmica: esse é um assunto que vale a pena ser discutido para ser melhor esclarecido", contou o capitão Machado.
A marcha saiu pontualmente às 16h30 e foi considerada uma das mais tranquilas a favor da descriminalização da droga. "Depois que o STF liberou a manifestação pelo debate, a turma do contra ficou sem força", disse Souza. Este ano, três deputados estaduais ligados a igrejas pentecostais ainda tentaram impedir a marcha junto ao Ministério Público de Pernambuco, mas não obtiveram sucesso.
Como em outros anos, a marcha reuniu jovens - e outros nem tanto -, mas todos à vontade e com uma expressão de diversão em torno da proposta pela descriminalização. Era comum, entre um "viva a maconha!", amigos se olharem rindo por estarem gritando palavras, no mínimo, polêmicas no meio da rua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário