Fonte: G1
Após liberação do STJ, organizadores da marcha ainda não definiram data. Previsão é que passeata seja realizada ainda em 2011 em Salvador.
Em maio de 2011, o coletivo Ganja Livre organizou a regional da ‘Marcha da Maconha’, movimento que acontece em todo país.
No período os promotores de justiça Ediene Lousado, Paulo Gomes, Gervásio Lopes e Marcos Pontes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco) na Bahia, propuseram uma ação cautelar com pedido de liminar para suspensão do evento. A partir daí a juíza auxiliar da 1ª Vara de Tóxicos, Daniela Gonzaga proibiu a realização da marcha.
“É um absurdo constitucional terem proibido a realização da ‘Marcha’ em Salvador ou em qualquer outro estado brasileiro”, diz Eduardo Ribeiro, estudante do curso de história da Universidade Federal da Bahia e um dos organizadores da ‘Marcha’ em Salvador.
Assim como Eduardo, o Supremo Tribunal Federal - STJ liberou a realização da ‘Marcha’ em todo país em nome da liberdade de expressão. O ministro Celso Mello, relator do projeto disse: “Nada se revela mais nocivo e mais perigoso do que a pretensão do estado de reprimir a liberdade de expressão. O pensamento há de ser livre, sempre livre. Permanentemente livre. Essencialmente livre”. A liberação da passeata em todo país aconteceu na quinta-feira (15) e nas marchas não será permitido o consumo ou o estímulo da droga.
Na Bahia, o grupo que organiza a regional da Marcha da Maconha ainda não definiu uma data prevista para a nova passeata, mas afirma: “ela acontecerá ainda em 2011”. “Nós já havíamos programado a Marcha da Liberdade para acontecer este sábado (18)", afirma Eduardo Ribeiro.
"Nós iremos nos reunir na Praça do Campo Grande, centro de Salvador, junto com líderes de outros movimentos, como o movimento a favor do kit Homofobia”, completa o organizador
Em 28 de maio de 2011, data prevista para a realização da passeata em Salvador, os manifestantes se reuniram na Praça do Campo Grande e realizaram uma manifestação pacífica, que foi acompanhada de perto pela polícia militar e civil.
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