A questão das drogas é um assunto que sempre atormentou a humanidade e em todas as sociedades houveram problemas graves com esse tema.
Dependendo do momento histórico vivido, as drogas já foram consideradas curativas, símbolo de liberdade e rebeldia e no movimento hype da década de sessenta, tinha até uma conotação algo "romântica" já que vinha acompanhada do binômio "paz e amor".
Hoje, porém, a realidade é completamente diferente. O uso das drogas ilícitas chegou a tal ponto, que está comprometendo a qualidade de vida de toda a sociedade. A falta de estrutura na formação da personalidade e a ausência dos valores sociais básicos e sadios, está produzindo uma geração de indivíduos carentes e vazios, que buscam nas drogas as soluções para seus mais singelos problemas e mesmo a descoberta de novas emoções.
Sob o ponto de vista legal e psicológico, não existe "droga leve ou droga pesada", toda droga tem seu potencial e vai reagir de acordo com cada organismo, defender por exemplo a liberação da maconha por se tratar de "droga leve" é o mesmo que liberar para consumo dois ou três "pinos" de cocaína ou uma ou duas "pedras de crack", isto é, a própria lógica nos indica a fragilidade e o perigo do argumento.
Para enfrentar o problema, que diga-se tem solução viável, é preciso uma abordagem dura e incômoda.
Na resolução mediata, vamos encontrar a família formando os filhos com seus valores e o governo implementando políticas públicas nas mais variadas áreas de infra-estrutura.
No combate imediato, a polícia investigando e levando à justiça os traficantes, nesse trabalho é imprescindível a participação social, não apenas com informações qualificadas, mas se comprometendo com essa luta.
Diga-se que na atualidade, grande parte dos crimes, encontra um liame subjetivo ou objetivo no universo das drogas, seja lícita ou ilícita.
Uma revista de circulação nacional publicou matéria acerca do tráfico de entorpecentes, onde conclui entre outros, que o consumidor é o potencial financiador do tráfico e das armas que matam crianças e inocentes, cada grama de droga consumida para "dar um barato" tem o sangue de pessoas que foram ou serão mortas pelo mundo do tráfico.
O consumidor é hoje encarado como um "doente" e tem tratamento especial pela lei do tráfico, porém, ele não pode se subtrair à sua cota de responsabilidade nesse verdadeiro inferno em que as drogas está transformando milhares de vidas.
A linha que separa o consumidor do traficante é extremamente tênue e o mesmo mal que causa o megatraficante, também o pequeno, que se não for identificado e detido, pode tomar gosto pela coisa e amanhã tornar-se um grande traficante, ou será que nós somos tão ingênuos a ponto de pensar que os grandes traficantes já nascem prontos, nada disso, todos começam "por baixo" e depois vão "progredindo" nesse universo deletério que contamina e apodrece a nossa sociedade.
Essa batalha pertence de todos nós: governo, pais, mães, irmãos, igrejas, empresas, enfim, todos os indivíduos produtivos e minimamente conscientes.
Está mais do que na hora da sociedade encarar com decisão e firmeza esse problema, se formos esperar cada um de nós perder um ente querido em função das drogas, para fundarmos uma Ong e tratar de viciados, é possível que nas próximas décadas não tenhamos avanços significativos. Nessa luta o tempo é um real inimigo.
Nunca vi tanta merda escrita junta...
ResponderExcluirpessima reportagem
ResponderExcluir