O consume de maconha geralmente começa na adolescência - algo que não poderia ser pior, de acordo com um novo estudo.
Jovens adultos que começaram a usar a droga regularmente no início da adolescência se saíram muito pior em testes que avaliaram a função cerebral, em comparação a participantes que começaram a fumar maconha no mínimo aos 16 anos, conforme relato dos cientistas, publicado na semana passada.
As descobertas levaram pesquisadores do McLean Hospital a supor que o cérebro em desenvolvimento do adolescente pode ser particularmente vulnerável aos efeitos negativos da maconha.
"Temos que entender que o cérebro em desenvolvimento não é o mesmo que o cérebro de um adulto", disse o Dr. Staci A. Gruber, autor mais experiente do artigo e diretor de neuroimagem cognitiva e clínica do McLean, um hospital afiliado a Harvard em Belmont, Massachusetts.
O estudo, realizado em conjunto com exames cerebrais, foi pequeno, consistindo em 35 consumidores crônicos de maconha que tinham em média 22 anos.
Os participantes foram solicitados a completar uma avaliação da função executiva - os processos cerebrais responsáveis pelo planejamento e pelo pensamento abstrato, assim como pela compreensão de regras e inibição de ações inadequadas.
O teste - nos quais os participantes foram solicitados a classificar cartas com formatos, números e cores diferentes - mede a flexibilidade cognitiva.
Aos 15 anos, disse Gruber, o cérebro ainda está mudando, e "a parte que regula a função executiva é a última a se desenvolver".
© 2010 New York Times News Service Tradução: Gabriela d'Ávila
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