A Marcha da Maconha do Rio Grande do Norte ainda nem aconteceu e já está gerando polêmica. A Polícia Militar declarou que vai inibir qualquer apologia ao crime que venha a acontecer durante a manifestação. A marcha está prevista para acontecer no dia 30 de julho, a partir das 16h, na Praça Cívica do Campus da UFRN, e tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a questão da descriminalização da maconha.
O protesto vem sendo amplamente divulgado nas redes sociais e conta com blog (www.marchadamaconha.org), twitter (@marchamaconharn) e comunidade no orkut (Marcha da Maconha Natal 2010). No cartaz de divulgação está estampada a frase: "O álcool e o tabaco, conforme o ranking das drogas mais perigosas, estão em quinto e nono lugares, respectivamente; a maconha está em 11º, qual o motivo deles serem legalizados e a maconha não?".
De acordo com o comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Francisco Araújo, a manifestação é um direito constitucional do cidadão, mas se houver apologia ao crime os responsáveis serão presos. "Isso significa que pessoas que estiverem com cartazes, faixas, camisetas, ou qualquer mensagem de apologia ao uso de drogas ilícitas serão detidas e conduzidas à delegacia. Mas se os cartazes pedirem a descriminalização da droga nós não podemos fazer nada porque protestar é um direito do cidadão", afirmou Araújo.
Excessos
O coronel disse ainda que a Polícia Militar estará de prontidão para inibir os excessos. "Se alguém resolver consumir drogas ilícitas ou for pego portando drogas no protesto essa pessoa será autuada em flagrante e levada para a delegacia. O nosso objetivo é manter a ordem", concluiu. A Reportagem do Diario de Natal tentou falar com os organizadores do protesto através de email e twitter mas não obteve retorno.
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